segunda-feira, outubro 14, 2013

DOIS IMPORTANTES E INSTIGANTES ARTIGOS DE PAULO VINICIUS SOBRE O MOMENTO QUE O PCdoB VIVE!!

Harmonizar lutas de ideias, de massa e eleitoral no PCdoB de hoje

Paulo Vinicius

Parte 1

Secretário Sindical do Distrito Federal e membro da Comissão Sindical Nacional

O PCdoB sobreviveu ao revisionismo e ao liquidacionismo graças ao sacrifício de 

destacados camaradas, uma tarefa hercúlea, sob a clandestinidade, o isolamento e o extermínio. 

Tantos heróis e heroínas a sepultar, verdades a saber, e o Partido, de pequenino, foi-se ampliando, 

por sagaz, habilidoso e combativo. É animador haver mais de 300 mil filiados! É um desafio 

manter-nos à altura de nossa História, o que nos obriga a pensar grande. E o Partido que temos 

dependeu da firmeza com que enfrentamos o tsunami neoliberal que varreu o mundo com a Queda 

do Leste Europeu. O PCdoB disse: “O tempo não para, o Socialismo Vive”, no 8º Congresso.

E nos últimos dez anos, conquistamos mudanças na situação de defensiva que abrem uma 

nova luta pelo socialismo, e nosso Novo Programa. O último decênio trouxe novos Estatuto e 

Política de Quadros. Ademais, um balanço histórico das quatro gerações comunistas no Brasil que 

engrandece o Partido, que retoma Prestes em nossa história e afirma o papel imprescindível de João 

Amazona, Pedro Pomar e Maurício Grabois, artífices da resistência que legou ao Brasil o seu 

Partido Comunista. 

Poder-se-ia esperar, em tão pouco tempo, fôssemos todos comunistas, formados? Não o 

creio. Por isso a centralidade na ampliação do Partido das bússolas que orientam-nos no nevoeiro da 

luta política para mudar o Brasil. Ao mesmo tempo, elas definem nossas feições: Partido amplo, 

mas de classe, e assentado em quadros e militantes; com liberdade de opinião individual, mas sem 

frações; com centro único de direção e unidade para lutar pelo Brasil, a democracia e o socialismo, 

cuja expressão imediata é a consecução de um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento.

As mudanças no socialismo e o papel da formulação do PCdoB

Foi na contramão da defensiva estratégica que avançamos para projetos de poder à 

conclusão de que há uma nova luta pelo socialismo, que se dá em meio à crise do capitalismo e do 

neoliberalismo e num período de ausência de um novo paradigma. O socialismo hoje dista em 

muito do que vigeu no século XX. Nos casos Chinês, Cubano, Vietnamita, Laosiano, é uma 

economia mista. Propriedade pública e privada sob o poder socialista. E na Venezuela predomina o 

capitalismo, a despeito dos esforços da Revolução Bolivariana.

Isso causa grande confusão ideológica. Vige ainda a idealização da estatização nas 

experiências socialistas do século XX. O fenômeno com forte motivação militar, por um lado, e 

pela visão de modelo único de socialismo a partir da Europa. Não tenho dúvida de que o avanço do 

nazi-fascismo levou ao imperativo da militarização na URSS.

No período anterior, a opção criadora de Lênin, na década de 20, pouco antes de sua morte, 

propondo a Nova Política Econômica. A prioridade Soviética era um projeto nacional de 

desenvolvimento que integrava as propriedades públicas e privada, joint ventures, capital externo, 

cooperativas e a empresa privada visando ao capitalismo de estado como ante-sala do socialismo, 

uma sociedade superior ao capitalismo, superando o atraso econômico, com a vigência de relações 

feudais, mercantis atomizadas e do mercado ilegal.

O aprendizado da experiência chinesa levou Deng Xiao Ping a relançar as ideias de 

prioridade no desenvolvimento nacional, a partir de formas mistas de propriedade para emular a 

economia, reconhecendo sérios limites à inovação apenas sob o Estado e se propondo 

deliberadamente a incorporar as tecnologias mais diversificadas em um ritmo acelerado de 

crescimento econômico. O socialismo em países sob atraso tecnológico e econômico, ameaçados 

militarmente, exige prioridade às tarefas do desenvolvimento, com o poder socialista sendo seu 

guardião, com feição mais ou menos estatal, segundo muitos fatores. É, hoje, uma política de paz e 

de desenvolvimento econômico.

Se lá é complicado, aqui não é menos. O desenvolvimento é prenhe de tensões, inclusive 

internacionais, já que o as potencialidades ameaçam as pretensões dos EUA. São também conflitos 

sociais a ser mediados, nos quais nem sempre o governo está certo. Há grandes críticas a como se 

lida com tais conflitos, que exigem harmonizar temas complexos e interesses contraditórios.

Vivemos no capitalismo. Lutamos por um desenvolvimento que valorize o trabalho, seja 

sustentável e integrado à América Latina, que acabe com a pobreza extrema e amplie a democracia. 

São grandes as potencialidade do Brasil e é preciso que o país se desenvolva rapidamente, no 

quadro de uma situação internacional instável, marcada pela crise do capitalismo e pela ferocidade 

Desenvolver-se é afirmar a nossa soberania, educar todo nosso povo, não permitir nenhum 

brasileiro na miséria. Para isso será preciso uma outra taxa de investimentos. E é escandaloso que o 

tripé macroeconômico do neoliberalismo siga ainda vigente, cobrando inacreditável fatia do 

orçamento para o rentismo. No entanto, no curso de um período de renovação de portos, aeroportos, 

estradas, arenas esportivas e obras de transporte, dos grandes eventos esportivos, com a 

possibilidade de exploração do Pré-Sal e com um mercado interno com muito para crescer, e com 

bônus demográfico. A juventude, através da educação e do trabalho, pode cumprir um papel 

decisivo como uma geração que conquiste o desenvolvimento no Brasil.

Nesse contexto é que se pergunta se é correta uma aliança de classes que isole o 

parasitismo rentista e abra caminhos à expansão – sob o capitalismo – de um novo ciclo de 

desenvolvimento brasileiro, com crescimento a taxas robustas, com avanço das tecnologias, da infra-
estrutura, da indústria brasileiras. Nessa visão, o que une essa aliança é uma perspectiva nacional e 

anti-imperialista. No NPND, qual o lugar deve ocupar o investimento privado? No rentismo ou na 

produção (e nela nas obras de infra-estrutura)? Ou em nenhum lugar? É inescapável na presente 

quadra, uma política de concessões. É preciso esclarecer melhor o tema para o conjunto do Partido, 

clareando suas motivações e fronteiras. Há, claramente, divergências e pouca clareza sobre o tema e 

sua importância nacional. Isso é ainda mais grave para as necessidades de investimento na Defesa e 

em nossas Forças Armadas.

A defesa do Partido em meio aos desafios atuais

A defesa de uma economia mista até no socialismo e as alianças para o atingir não 

justificam aceitar mudanças no caráter do Partido que somos. Há renovação e permanências.

É muita novidade. Dúvidas se expressam sobre o sentido da militância. Na esquerda persiste 

grande confusão quanto ao caminho a seguir. Valoriza-se o papel do Partido na presente quadra de 

dispersão de forças. Mas há desencanto quanto a partidos, sindicatos, e à luta coletiva, organizada, 

consciente. Há uma campanha de descrença no Brasil e no seu povo trabalhador. E há tentações e 

pressões inerentes à relação do estado com o mercado sob o neoliberalismo.

Nosso balanço autocrítico deve conter os dilemas e limites de nossos governos no 

relacionamento com nossas bases sociais. Temos ousado, é certo, mas também temos enfrentado 

dificuldades em projetar nossa imagem para a sociedade.

Tivemos percalços nesse período. A migração de bases eleitorais, a perda de apoio em 

setores, o perfil de nossas lideranças precisam ser melhor tratados. Ações de governo nem sempre 

resultaram na sucessão de gestões vitoriosas, como no caso positivo de Olinda. Há uma 

singularidade na participação comunista na institucionalidade? Quando deve o partido apoiar uma 

medida? Quando votar contra? Quando romper? Não se vinca uma imagem apenas dizendo sim. 

Como servir ao povo nesse contexto? Como prevenir-nos das pressões lícitas e ilícitas?

O PCdoB é o partido de sua militância

Num ambiente de descrença e incerteza, somos desafiados a reencantar a militância, retomar-
lhe o sentido abnegado que notabiliza a militância comunista. Num passado recente, queridos e 

admiráveis camaradas deram suas vidas por esse ideal que repousa em nossas mãos. 

Outra frase de Cazuza, “Ideologia, eu quero uma pra viver”, é cada vez mais necessária num 

mundo em crise e transformação. O PCdoB deve zelar por um patrimônio único na política 

brasileira: a militância. Você, meu, minha camarada, que ostenta o mais honroso título, segundo 

Amazonas: militante do Partido Comunista.

Atrás dessa palavra há muitos significados. Ser comunista significa um ideal de vida. É uma 

forma de ver o mundo em favor dos mais pobres e dos oprimidos. É ter uma ética, uma determinada 

valorização do coletivo. É ser radical e consequente. Nós não andamos a mudar de partido. Temos a 

certeza científica da superioridade da ação e do pensar coletivos, plasmados na teoria como armas 

para mudar a realidade, e a temos mudado. 

Possuímos uma teoria própria, eficaz, a única que até agora desafiou realmente o poder das 

classes dominantes. E há uma camaradagem entre nós, reconhecemo-nos porque agimos segundo 

certos princípios e um programa. É graças a isso que, de ouvido, em qualquer luta, identificamos: 

está aí um camarada. Temos orgulho do PCdoB.


Parte 2

Harmonizar lutas de ideias, de massa e eleitoral no PCdoB de hoje


 

Sempre há uma solução simples para um problema complexo. Geralmente errada.

Lutas de ideias, social e político institucional eleitoral a serviço do Projeto Partidário

Assim, diante de um momento sem receitas como o atual, aonde ainda vige uma defensiva 

estratégica, o PCdoB concluiu pela articulação dialética de três frentes de acumulação de forças 

dessa época - luta de ideias, luta de massas e luta político-eleitoral-institucional. E a Tese do 

Congresso afirma um pilar fundamental que deve perpassar toda a ação dos comunistas: o 

fortalecimento do Partido.

Essas três frentes de acumulação de forças e a estruturação partidária são achados 

importantíssimos da inteligência coletiva. Nossas ações devem ter sempre um aspecto de luta, 

ideologia (programa) e disputa do poder. E quanto ao poder, diante da inédita duração do atual 

período democrático, o Partido precisa conquistar um eleitorado próprio, crescente em relação ao 

atual, muito baixo. Eleitorado que depende de nossa liderança na sociedade, de nossos laços com o 

Existe essa fatia do eleitorado? Haverá atalhos para o nosso crescimento eleitoral? 

Aproveitamos o processo político eleitoral para a disputa de nossas ideias? Há imensas 

dificuldades ao debate político no Brasil, mesmo sob essa democracia. 

Daí porque o Partido não pode resumir seus desafios à centralidade de uma disputa político-
eleitoral: o caminho de um Partido Comunista não pode nem deve ser o mesmo de um partido 

adequado à ordem vigente. O sistema político atual, fruto da Abertura Lenta, Gradual e Segura, 

possui limitações objetivas a um crescimento eleitoral dos comunistas. É preciso, para crescer, 

influir a partir da luta de massas e da luta de ideias o sistema político, pois não serão recursos nem o 

apoio dos aliados que nos valerão. É preciso contar com as próprias forças, com nossos militantes e 

quadros, para que possamos crescer eleitoralmente.

Assim, também entre nós se joga a batalha sobre o sentido da política e da militância. Parte 

do resultado estará na capacidade de incorporar devidamente as novas filiações numa organização 

única, comunista. Sem forte investimento na formação, sem reconhecer os riscos à identidade do 

Partido, sem enfrentar a autonomização de grupos de interesse, sobretudo a partir da 

institucionalidade, podemos vacilar ante a forte pressão de aliados e do Estado. 

Por isso, Programa e Estatuto tem de ser usados para orientar uma prática política e uma 

expressão próprias, inclusive em votos. Mas, para isso, devemos ter o cuidado de não confundir a 

centralidade de uma batalha, como uma eleição e a mudança na nossa concepção da forma de 

acumulação de forças, em favor de uma exclusivização eleitoral. No enfrentamento de 2014 temos 

o desafio de disputar ideias, afirmar a identidade do Partido, mobilizar o povo, os aliados, o 

movimento social para um papel de vanguarda, integrando todo o Partido numa batalha concreta, 

que é eleitoral. Isso não se confunde com uma postura simplista, meramente eleitoral. Resumirmo-
nos a isso é desarmar-nos diante de um jogo em que não dominamos as variáveis centrais: nem lei, 

nem recursos financeiros, nem tempo de televisão, nem o judiciário.

Urge entender como o Partido se relaciona com o povo, quem representamos. O Partido 

Comunista é o partido do proletariado, da classe trabalhadora. Termos criado a CTB significou um 

salto para nosso Partido nessa questão, fato ainda não absorvido em nosso cotidiano. Somos um 

vigorosa expressão juvenil em nosso país. Somos um partido de mulheres guerreiras, brilhantes e 

protagonistas. Como essa base social pode ser mobilizada antes, para e depois das eleições? 

Mas, com todo o realismo, não deve se perder entre os comunistas a perspectiva socialista, o 

caráter militante, o lastro de classe e a unidade de ação. É certo que nosso resultado de 2014 se 

medirá em votos, mas até o voto há um caminho que só poderá ser percorrido a partir da militância, 

dos filiados, numa férrea unidade de ação focada numa batalha que é eleitoral, é certo, mas que 

reúne múltiplas determinações, que o mero pragmatismo não dá conta de atingir. A ação dos 

quadros exige a noção de totalidade, do concreto como produto de múltiplas determinações. E a 

eleição termina, mas a luta continua, com ou sem governo, deputado, ou senador.

O pensamento complexo das três dimensões da luta pela hegemonia, ideias, mobilização 

social e a disputa político-eleitoral-institucional ganha profundidade com a noção do pilar de 

estruturar o Partido. Por sua riqueza e valor interpretativo, devemos manter assim, sem 

exclusivizações, buscando uma harmonia, e deixando claras as fronteiras do nosso compromisso 

com o Brasil e os Trabalhadores(as)

A exclusivização de apenas uma maneira de acumular forças e a correlação de forças podem 

levar a uma postura pragmática, que secundariza a disputa de ideias na luta eleitoral, que 

secundariza uma mobilização organizada da sociedade. E, pior, pode redundar em desgaste público 

da imagem do Partido e também em instabilidade na nossa vida interna. O Partido não pode 

exclusivizar o poder da representação institucional como a expressão do Partido. A fusão entre 

Partido, Estado e Movimento Social se mostrou daninha ao socialismo. Por que ela seria benéfica 

para a nossa luta pelo Socialismo no Brasil? 

Destaque-se que o sistema político sofre de grande descrédito público. E com razão. 

Vivemos uma democracia limitada, submetida ao poder econômico, com uma maioria conservadora 

secular e enfrentando o poder midiático, e com uma crescente judicialização da política. Não é à toa 

que a luta de massas, com as manifestações a partir de junho mostraram as fragilidades da 

exclusivização da ação político institucional, e mais, demonstrou a interpenetração das frentes e a 

insuficiência da resposta do governo, do sistema político, e a relevância do nosso movimento social 

para as mediações e a proposição de bandeiras que se tornaram vitórias políticas. Nesse caso, a 

simplificação é inimiga da eficácia de nossa ação como comunistas.

O Presidente Renato Rabelo não é deputado, senador, prefeito. Mas o carinho e o respeito da 

militância pela sua direção e trabalho incansável e abnegado fazem dele o nosso líder, que tem a 

maior responsabilidade sobre a unidade e o caráter do nosso partido, mesmo num contexto de uma 

direção coletiva. Essas duas virtudes é que constituem os principais requisitos, muito mais 

importantes que a representatividade institucional. Nem sempre o institucional será o certo, ou 

deverá ter o apoio do nosso Partido ou pode representá-lo. Uma de nossas funções é projetar os 

trabalhadores e trabalhadoras, jovens, e a intelectualidade progressista eleitoralmente, como 

expressão pública. Não podemos ser um partido em que só se elege quem tem dinheiro. O Partido 

Comunista é um lugar de empoderamento do povo.

A atual geração de parlamentares nacionais vem sobretudo dos anos 80 e 90, líderes 

estudantis, sindicais, camponeses, mulheres, intelectuais e artistas, militantes políticos. Há algum 

nível de desgaste natural de mandatos parlamentares ao longo do tempo, por exemplo, 20 anos. Se 

isso não evolui para um patamar distinto, entra em crise. Nosso Partido sabiamente fez a sua 

abertura estruturada pelo Novo Estatuto. Busca lideranças do povo para ocupar esse espaço. É uma 

parte dessa renovação. Devemos reforçar e aprimorar o acompanhamento político dessas novas 

filiações e a gestão de seu potencial – para o bem e para o mal - para a imagem do Partido. 

Nesse sentido, uma postura mais proativa que enfrente de modo mais incisivo as polêmicas 

em torno da disputa do desenvolvimento é fundamental para podermos enfrentar o debate político 

atual n país. Também sofremos ataques diretos da imprensa hegemônica e mesmo de aliados. 

Evidencia-se a necessidade de ter uma efetiva gestão de imagem do PCdoB, atual, com as novas 

tecnologias e uma visão de comunicação e visual.

Mas, e os líderes do povo que representamos, como temos projetado eleitoralmente as 

lideranças populares atuais? Minha opinião é que vivenciamos o fim de um ciclo e que há um 

grande espaço político em 2014 para lideranças do PCdoB. Temos de ter vitória, é certo, e não 

apenas o voto. Temos que crescer o Partido e dialogar com uma parcela da sociedade possa nos 

reconheça, temos de projetar líderes.

Defesa da unidade contra a autonomização de interesses estranhos ao projeto do PCdoB

Por fim, opino que é daninha a formação de grupos de interesse, tendências ou facções no 

Partido. Quando temos essa realidade a partir de quem detém posições de governo e mandatos, pior 

ainda. Com a centralidade do institucional, a militância é alijada por um poder efetivo, estatal, 

estranho ao Partido, vulnerável à cooptação por aliados mais poderosos, como o PT, por exemplo. 

Penso, por tudo isso, que o item 118 deve ser emendado, com a seguinte redação:

118 – As vicissitudes são de certo modo inevitáveis para a esquerda. Hoje, atingem não apenas 

a frente institucional-eleitoral, mas se manifestam também nos movimentos sociais e na luta de 

ideias. Somos desafiados, compreendendo a prioridade das eleições de 2014 para o Brasil e 

para o Partido, a saber sabiamente articular todas as nossas forças na frente da luta de ideias, 

na luta de massas e na frente político institucional. A militância é essencial para a mediação, 

para o lançamento de lideranças com potencial eleitoral e identidade partidária, para uma 

mobilização que signifique uma vitória eleitoral, o êxito na comunicação dos comunistas com 

o povo e um legado de ampliação da influência política e da estruturação partidária.

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