quarta-feira, dezembro 29, 2010

Eu estou quase bem!!!!!


Ahn que saudades do SARAH. Unico hospital do mundo, do qual se sente saudades!!

Aos amigos preocupados com minha saude!!

Encerrei ontem, dia 28, meus exames e consultas no SARAH. Os medicos viram progresso na minha recuperação, mas insistem em dizer desde o inicio, que alguma sequela ficaria, como atrofia nas mãos e pernas bambas. Sugeriram um psiquiatra para acompanhar meus quadros de depressão e angustia e detectaram que a Tia Beth(diabetes) tá me rondando feio. Terei que fazer regime para perder uns 15 quilos, no minmo 10, principalmente na região abdominal. Terei que frequentar agora uma academia com acompanhamento de um professor (espero achar uma bela e formosa professora)de educação fisica e fazer hidromasagem, tambem acompanhado.

Resumidamente é isto. Volto ao Sarah agora só em maio. Este tratamento fisico e nutricional terei que fazer fora de lá e gastar meu rico dinheirinho.

Estou otimista. Em fevereiro começo fazer academia e nutrição. Dia 12 de janeiro vou pra Sampa e interior em busca de paz e me testar uma viagem sózinho por este Brasil afora e depois para exterior(Irlanda,primeiro, depois, sei lá).

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quarta-feira, dezembro 22, 2010

Salve o NOVO, salve a vida!!!



Aos amigos e leitores deste blog, meus sinceros desejos de Bom Natal, Boas Festas e um Ano Novo que supere as expectativas de todos, com muita saude,felicidade, prosperidadee sucesso. Que o Brasil comece uma nova jornada com a presidente Dilma abrindo os caminhos e garantindo o nosso percurso com mais democaracia, justiça social, erradicaçãoda miséria, mais educação e saude para o povo. Rumo ao socialismo libertador e solidario e humano.

Voltamosa qualquer momento com noticia,informação e opinião!

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Dynéas Aguiar , o "Careca, Décio", muitos nomes para 60 anos de militancia comunista!!!



Camaradas

Este ano Dynéas Aguiar completou 60 anos de militância comunista ininterrupta. Uma coisa que não acontece todos os dias em nossa organização.
Ele ingressou no PC do Brasil em 1950. Foi presidente da UPES e UBES, participou ativamente das campanhas contra o envio de tropas brasileiras para Coréia e "O Petróleo é Nosso!".

Esteve entre aqueles que reorganizaram o PCdoB em 1962, quando ingressou no Comitê Central. Participou do levante dos sargentos em 1963. No ano seguinte, chefiou a primeira turma de comunistas que esteve na China para um curso teórico e militar. Foi membro da Comissão de Organização, ao lado de Danielli, no período da VI Conferência. Entre 1968 e 1972, na clandestinidade, dirigiu o PCdoB em São Paulo.

Após a eclosão da Guerrilha do Araguaia foi enviado para o exterior. Sua missão era divulgar o movimento guerrilheiro e ajudar a construir um amplo movimento de solidariedade à luta do povo brasileiro contra a ditadura militar. Viveu no Chile e na Argentina - onde presenciou dois golpes militares.

Em 1979, às véspera da anistia, voltou ao Brasil para ajudar a reorganizar o partido atingido por uma dura repressão. Indicado para secretaria nacional de organização, esteve à frente do grande esforço pela legalização do PCdoB, conquistada em 1985.

Para comemorar esta data, o Centro de Documentação e Memória da Fundação Maurício Grabois (CDM) produziu um especial sobre a vida deste importante militante e dirigente comunista. Cliquem no link abaixo para acessar ao especial:

http://grabois.org.br/portal/cdm/revista.int.php?id_sessao=33&id_publicacao=417&id_indice=2314

"Há aqueles que lutam um dia e por isso são bons.
Há aqueles que lutam por muitos dias
e por isso são muito bons.
Há aqueles que lutam anos e são melhores ainda.
Porém, há aqueles que lutam toda vida
esses são imprescindíveis". Brecht

Um grande abraço

Augusto Buonicore
do CDM-Mauricio Grabois

quinta-feira, dezembro 16, 2010

34 anos da Chacina da Lapa. Ditadura tenta aniquilar o PCdoB!!!


Chacina da Lapa: Que as novas gerações saibam a dimensão da luta pela liberdade*

Por Renato Rabelo

Dentre tantas reflexões a se suscitar sobre a Chacina da Lapa – agora completando seus trinta anos de história –, é preciso mostrar às novas gerações a dimensão e o papel que teve a resistência ao regime militar. Tal resistência consegue mobilizar forças significativas, sobretudo da juventude, num momento de grandes dificuldades para o povo e para a pátria. Além dessa dimensão histórica, há um segundo aspecto a ressaltar: nesse período a direção teve de conduzir o Partido de fora do país, devido às condições adversas criadas após a Chacina. A terceira questão envolve um aspecto notável sobre os três companheiros assassinados (Pomar, Arroyo e Drummond), que formam três gerações de lutadores. Esse aspecto é emblemático porque mostra como o Partido conseguiu juntar gerações diferentes na luta contra o regime militar.

O episódio da Lapa mostra ainda o custo pago para a redemocratização do país. O Partido Comunista do Brasil atuou em todos os níveis nesse período, tanto no plano político geral, no movimento popular (em que teve uma influência muito grande no movimento da juventude e no movimento estudantil), quanto na resistência armada. Ou seja, o Partido esteve em todas as frentes de luta e dessa maneira deu sua contribuição para o enfrentamento à ditadura.

A resistência: a juventude se destaca

Lembro-me muito bem de João Amazonas falando: “Para eles o perigo hoje é a juventude. Eles procuram o jovem!”. A juventude e os estudantes foram a força-motriz importante na luta contra a ditadura. Quando ocorreu o episódio da Lapa, estava em curso uma importante jornada de resistência na história do país. A ditadura militar durava havia mais de 10 anos. E essa resistência correspondeu a um anseio muito forte na época – sobretudo no seio da juventude – de liberdade e democracia. Uma luta abnegada marcou esse momento e uma grande quantidade de estudantes deixou escolas e universidades para se dedicar à causa – um fato talvez inédito na história política brasileira.

A ditadura enfrentou a resistência de maneira sangrenta – deixou uma série de mártires e de heróis. Pessoas que simplesmente foram fuziladas, outras morreram na tortura, outras no combate... É importante o resgate desse movimento porque talvez as pessoas de hoje não tenham idéia do nível dessa batalha e como o regime tendeu a uma ação fascistizante à medida que a resistência ia crescendo.

A Chacina

Exatamente em 1976, no bojo da resistência, ocorre a Chacina da Lapa, em que uma parte da direção central do PCdoB foi atingida pela repressão. Na realidade, o objetivo da ditadura era tentar aniquilar este núcleo dirigente porque, dos partidos de esquerda, o PCdoB foi aquele que conseguiu sobreviver minimamente e comandou a maior resistência armada ao regime: a Guerrilha do Araguaia. Assim, ele passou a ser o alvo prioritário do regime militar. Os agentes do regime perseguiram esse alvo. Por meio da delação de Jover Telles, eles conseguiram localizar a reunião de uma parte do grupo dirigente comunista. Com o objetivo de aniquilar tal núcleo e, sobretudo, sabendo que nessa reunião estaria presente João Amazonas, as forças da repressão invadiram a casa no bairro da Lapa em São Paulo em 16 de dezembro de 1976. Companheiros da direção que já haviam deixado a reunião foram presos, e os que se encontravam no interior da casa foram sumariamente assassinados – entraram atirando e as pessoas não tiveram oportunidade de reação. O objetivo era matá-las sumariamente. Talvez, essa tenha sido a última ação mais importante da ditadura contra a resistência na época.

Para as forças da repressão, João Amazonas estava no Brasil, porque o delator não sabia que ele estava fora do país. Aliás, para o delator, Amazonas estaria na reunião, porque segundo a decisão de que ele participou, na reunião anterior, Pedro Pomar é que deveria viajar para compromissos fora do Brasil. Mas, de última hora aconteceram problemas na família de Pomar e Amazonas teve de ir em seu lugar. João Amazonas, Dyneas Aguiar e eu estávamos exatamente na China. Porque além de um congresso no Exterior, estava programada uma viagem de nosso Partido à China, a convite do Partido Comunista local. Isso aconteceu em dezembro de 1976 (logo depois da morte de Mao Tsetung). Lá fomos comunicados pelo Partido Comunista da China sobre a invasão da casa em que o Partido se reunia em São Paulo. Para nós este acontecimento teve um impacto muito grande.

Em 1976 o Brasil entrava numa fase a que podemos chamar de declínio da ditadura, de derrota política e moral da própria ditadura, imposta pela resistência. Isso levou a que o regime, sobretudo a partir do governo Geisel, buscasse uma saída para a situação. Nessa época, ele definiu o caminho de uma abertura chamada “lenta, gradual e segura”. Para isso, seria necessário exterminar o que existisse de força política de esquerda, talvez mais conseqüente e que, para eles, a que de fato levou ao enfrentamento maior contra a ditadura. Então, isso também reforça essa idéia de tentar pelo menos aniquilar, ou até neutralizar, essa força política no processo de abertura. Segundo comentários de jornalistas, na época, os generais tinham feito uma espécie de juramento para destruir o Partido, porque eles não engoliam a resistência, sobretudo a do Araguaia. Tanto é verdade que houve censura em todos os níveis à resistência armada do Araguaia e a imprensa não podia noticiar nada. O próprio Exército não reconheceu a luta que ele fazia contra a guerrilha. Portanto, houve uma espécie de censura draconiana sobre esse acontecimento. Prova disso é a mobilização por parte da repressão e do Exército de grandes forças para conter a resistência. Eles foram obrigados a fazer três grandes operações, às quais chamavam de cerco e aniquilamento. Então, as Forças Armadas fizeram um grande investimento para destruir a Guerrilha. Isso, evidentemente, levou os generais a intentarem destruir esse partido, uma vez que o núcleo da direção da Guerrilha era do Partido.

Dirigindo o Partido do Exterior

Em função das mortes dos dirigentes na Lapa, tivemos de mudar de planos, na época, porque estávamos na China e não poderíamos mais voltar ao Brasil, pois havia sido atingida a maior parte do núcleo dirigente do Partido. Não havia nenhuma segurança para a volta. Isso nos levou – tanto Amazonas, quanto Dyneas e eu – a, de forma forçada, ficar exilados (só retornamos com a Anistia, no final de 1979). E então fomos obrigados a, de fora do país, tentar retomar os contatos com os companheiros. De fato nos tornamos um núcleo dirigente. Remontar o núcleo dirigente e começar a conduzir o Partido lá de fora foi nosso desafio. Começamos a fazê-lo entre a Albânia e a França, e o período em que estivemos exilados ficamos na França. O próprio jornal A Classe Operária passou a ser escrito por nós. Foi um trabalho difícil, complicado, penoso, paciente, de recomposição da organização. Até que conseguimos recompor e manter contatos para realizar aquilo que se constituiu no primeiro fórum de reconstrução partidária: a 7ª Conferência, ocorrida no exterior com os dirigentes principais que estavam fora da prisão. Este encontro aconteceu na Albânia, em 1978. Em 1979 veio a anistia, quando finalmente retornamos ao país. A nossa volta, então, dá início ao processo de reconstrução partidária. Essa reestruturação foi necessária porque o partido havia perdido 11 dirigentes do Comitê Central, além de uma série de quadros mortos no Araguaia.

Pomar, Arroyo e Drummond... três gerações de lutadores

Falar de Pomar, Arroyo e Drummond é uma forma de rendermos homenagem aos heróis e mártires desse período. Papel destacado, evidentemente, tiveram vários dirigentes partidários. No caso deles é importante considerarmos que cada um representa uma de três gerações.

Pedro Pomar – na época com 63 anos de idade – é da geração de João Amazonas, que reorganizou o Partido em 1943. Pomar vinha do Pará e desenvolvia atividade intelectual. Também foi um dos reorganizadores do Partido em 1962. Por ser de formação intelectual e um comunista de grande experiência deu grande contribuição à orientação do Partido. Ele dominava várias línguas e traduziu o livro Ascensão e Queda do III Reich, em três volumes, e contribuía com várias traduções de livros importantes. Era um homem de uma longa e destacada militância, dedicada inteiramente ao Partido em aproximadamente 40 anos.

Ângelo Arroyo tem origem operária, de família espanhola que teve papel importante nas lutas operárias de São Paulo no início do século passado. Um operário que se ilustrou no Partido. Ele já é de uma geração posterior à de Amazonas e de Pomar e tinha 48 anos. Arroyo foi formado pelo Partido e passou a escrever com muito talento nesta tarefa.

Por fim, João Baptista Drummond pertence a uma outra geração ainda. Era mais jovem. Ele veio da Ação Popular e integrou o Partido com a junção da AP. Isso ocorre exatamente no início da Guerrilha do Araguaia, por volta de 1972. Era uma pessoa jovem, na época da Chacina estava com 34 anos de idade.

O assassinato desses três companheiros, num mesmo episódio histórico, é emblemático porque é representativo de três gerações de comunistas. Cada um com sua origem, com seu papel, mas todos engajados na causa democrática e revolucionária.

Renato Rabelo é presidente nacional do PCdoB

*Artigo escrito por ocasião dos 30 anos da Chacina da Lapa e publicado em livreto do então Instituto Maurício Grabois

TOMZE´VAI ENCANTAR BRASILIA


Tomzé canta em Brasilia

Neste sábado,dia 18, no Centro de Convenções de Brasilia, no Eixo Monumental, tem Show/performance de TOMZÉ e sua Banda. Imperdivel para quem gosta de boa e inventiva musica. Sera a partir das 21 horas. Não deixe de ir que você não vai se arrepender!!!!

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Criar os brigadistas do governo Dilma!!!



Sugestões para ação da presidente Dilma!!

Fazer esforço pela organização e integração dos brasileiros e suas famílias que dependem de ações sociais governamentais como Bolsa escola, familia e outras. Que os beneficiados deem como contra partida sua participação em “brigadas” de trabalho para recuperar estradas vicinais por este Brasil afora, reforma de escolas e hospitais e outros serviços. E que passem a frequentar cursos de adestramento profissional e de consciência social e politica.

Isto daria dignidade e elevaria a moral destes dependentes. Enquanto trabalhassem em serviços comunitários, poderiam receber um suplemento salarial. Estas “brigadas de brasileiros além de sair da linha de miséria, adquiririam outro status social e politico e integrariam movimentos sociais consequentes.

Tirar presos da ociosidade

Uma outra providencia seria criar nos presídios e cadeias de todo o pais,oficinas de trabalho para tirar os presos da ociosidade. Além disto implantar escolas de formação profissional nestes presídios e cadeias. Em pouco tempo muitos presos se recuperariam e voltariam ater sua cidadania e dignidade resgatada.

quinta-feira, dezembro 09, 2010

A foto é de 1988.Mas eles forjaram o que o PCdoB é hoje e será no futuro!!!




Naqueles idos de 1988, o Brasil recém saído da Ditadura discutia e influenciava o Congresso por uma Constituinte que refletisse os novos tempos e os interesses populares. Os movimentos sociais reorganizam-se e com eles o Partido Comunista do Brasil-PCdoB, também recém saído de um longo período de clandestinidade, perseguições cruéis, prisões e assassinato de vários e seus lideres, tentava se firmar no novo momento politico.

A foto acima é da executiva do Comite Central que dirigia os esforços pela restauração do partido e o preparava para novos tempos, como os de hoje. Da direita para a esquerda, Renato Rabelo, Dyneas Aguiar então secretario nacional de Organização, João Amazonas, nosso saudoso e inesquecível presidente e líder e Ronald de Freitas. Na fileira de traz, o mais alto, Rogério Lustosa saudoso, que na época era secretario de Comunicação e o barbudo João Batista Lemos, então e até hoje, secretario nacional sindical.

È por eles e seus esforços, que o PCdoB é o que é hoje e se transformara em breve, num grande e massivo partido preparado para dirigir a revolução e o socialismo no Brasil.

terça-feira, dezembro 07, 2010

Carta ao presidente Lula pedindo que liberte logo Cesare Batistti, escritor e ex-ativista politico italiano preso em Brasilia e relatando sua luta!!



Fernando Claro Dias


Publico abaixo carta aberta do advogado Fernando Claro Dias ao presidente Lula, relatando sua luta para poder exercer a profissão, pois absurdo regulamento da OAB o esta impedindo e tambem pedindo que o presidente assine logo a libertação do escritor e ativista italiano Cesare Batistti, preso em Brasila por pressão do governo neofascista de Silvio Berlusconi.

A carta de Fernando Claro:

Espírito Santo, Vitória, 7 de dezembro de 2010
Senhor Luis Inacio LULA da Silva,
em favor da libertação de
Cesare Battisti, cidadão do mundo que se encontra encarcerado no Brasil por motivação político-ideológica, segundo fundamentadas fontes abalizadas, juristas, cidadãos, intelectuais e autoridades altamente credenciadas no Brasil e no mundo. Eu sou sempre pela Supremacia de nossa Constituição Federal, pela Declaração Universal dos Direitos do Homem e da Mulher, da Declaração Universal dos Direitos dos Animais e demais pactos, tratados e convenções que o Brasil ratificou, assinou ou deve cumprir perante o mundo e a comunidade de nações.
Desta forma entendo que - depois de tudo que li e que foi enviado pelo Celso Lungaretti, principalmente, e que continua firme na luta, e ao longo do ano de 2009 por Carlos Lungarzo, Senador Suplicy, Dalmo Dallari...- você merece ter asilo no Brasil.
Ainda que, em tese, possa remotamente haver condenação, tenho para mim que você já cumpriu sua pena, tendo já ocorrido o termo final desta, e que foi cumprida em território brasileiro.
Portanto, cidadão, aguardo com muita ansiedade que você seja liberto o quanto antes, e para tal tenho emprestado minha tímida solidariedade através de abaixo-assinado, nas redes sociais, através de artigos em meu blog: http://oclaro.blogspot.com, aqui no Facebook, e nos mais diversos endereços eletrônicos e espaços.
Tenho enfrentado severas, raivosas, histéricas e desesperadas críticas da direita brasileira e italiana.
Eu escrevo isso tudo para lhe informar que eu também estou num cárcere!
Eu estou sendo torturado pela OAB há vários anos por não me deixar advogar em razão de uma pequena dívida com anuidades.
Posso votar no Presidente da República Federativa do Brasil, o mais posto de nossa República, posso votar para senador, deputado, governador, prefeito, vereador e mais, posso ser votado! mesmo devendo à Receita Federal!!!
Só não posso votar no presidente da OAB!!!
Isso é uma grave afronta ao estado democrático de direito. É rasgar nossa Constituição Federal.
Nunca, nos meus 28 anos de formado, vi um provimento - o de n. 42/78 da OAB, que não é lei - ser mais imperativo que a Constituição Cidadã!
Consta na declaração Universal dos Direitos dos Animais, assinada em 1978, em Genebra – no mesmo ano em que foi editado o maldito e hediondo provimento medieval – que: “é direito de todo animal não sofrer quaisquer maus tratos. E se tiver que ser sacrificado que o seja de forma imediata e sem dor, sem que se lhe cause a mais mínima ansiedade...”
Assim, seu martírio deve acabar já!
Tenho certeza que o Presidente LULA vai assinar sobre sua liberdade, pois o estamos pressionando muito, e não cessaremos!
Fernando Claro Dias
Perseguido econômico e sofrendo graves constrangimentos, humilhações, enfim tortura por parte da Ordem dos Advogados do Brasil, que neste particular procede como uma instituição extremamente fascista.

quinta-feira, novembro 25, 2010

Do Portal Vermelho: Câmara homenageia Aurélio Perez


PCdoB homenageia líderes, antigos e atuais, em galeria de foto

Na homenagem de aposição do retrato como líder do PCdoB na Câmara, na noite desta quarta-feira (24), Aurélio Peres falou de amor e dor. “Foi muito dolorido, o que eu sabia de bancada era a bancada de fazer ferramenta. Eu era um operário, (...) mas fui até o fim por amei e sempre amarei este Partido”. A declaração emocionou a plateia e encheu de lágrimas os olhos do deputado recém-eleito, Assis Melo (RS), operário como Aurélio.
O deputado Aldo Rebelo, que representa o Estado de São Paulo como Aurélio, também estava emocionado quando disse que a homenagem não era apenas pelos mandatos de deputados, mas por toda a vida dedicada ao partido.

O dia era de troca de elogios. Daniel Almeida (BA), que passa a figurar na galeria de fotos de líderes do PCdoB na Câmara, disse que jamais imaginou que um dia estaria ao lado de figuras como Aurélio.

Já Vanessa Grazziotin (AM), que vai cumprir mandato de senadora quando encerrar o mandato como deputada e atual líder do Partido na Câmara, elogiou a participação das mulheres da legenda, lembrando que Jô Moraes (MG) foi a primeira líder mulher.

E comemorou a vinda de duas novas colegas – Jandira Feghali, eleita pelo Rio de Janeiro e Luciana Santos, por Pernambuco. Com as reeleitas Perpétua Almeida (AC), Jô Moraes e Manuela D´Ávila (RS), a nova bancada mantém a tradição do Partido de possuir a maior proporção de mulheres em cerca de 40%.

Cartão de visita

Coube ao presidente do PCdoB, Renato Rabelo, estender os elogios a todos os deputados, a quem definiu como cartão de visita do Partido. “É através da atuação deles que a sociedade conhece o que pensa e como age o PCdoB”, afirmou o líder comunista.

Ele disse que a galeria de fotos conta a história de atuação dos comunistas na Câmara, desde o tempo em que os representantes do Partido estavam abrigados no antigo MDB, porque a legenda estava na clandestinidade, perseguida pela ditadura militar.

Rabelo confirmou as palavras de Aurélio Peres ao descrever as dificuldades em exercer o mandato, destacando a falta de estrutura e suporte. E lembrou, junto com o homenageado, a história de sua vida e militância.

Peres, que não vinha a Brasília há 25 anos, se mostrou admirado com toda a estrutura e a bancada atual do PCdoB. Ele lembrou que, apesar das dificuldades, que quase o fizeram desistir do mandato, contabiliza grandes vitórias como deputado. Ele participou, junto com o ex-deputado já falecido Teotônio Vilela (PMDB-AL), de quem se tornou amigo, da luta pela anistia.

Após o descerramento do pano vermelho que cobria a galeria, o deputado Assis Melo puxou o grito do Partido: “Um, dois, três, quatro, cinco mil, e viva o Partido Comunista do Brasil”, dando um toque de informalidade ao evento cheio de emoção.


De Brasília
Márcia Xavier

segunda-feira, novembro 22, 2010

Lembranças de Penapolis- a capital secreta do Mundo!!!



Reminiscencias Penapolenses

Semana importante esta para minha história que divido aqui com os leitores do BLOG.Recebi de uma conterrânea penapolense, a Suzete Sabino, a mensagem abaixo e dai surgiram outros papos, inclusive com seu irmão Sander.

“Prezado Luiz,

Pela internet, prazer em conhecê-lo. O caminho q trouxe-me até seu blog, foi pesquisa no google, com o nome do meu pai Nagib Sabino.

Conto com a possibilidade de narrar os fatos finalizados, descritos pelo Amaral(penapolense que vive em Brasilia) até 1962...estamos em 2010. "O Nagib Sabino estava sendo investigado por uma CPI na Câmara Municipal, acusado de desviar dinheiro público e material de obra da construção da Escola Técnica (os caminhões de material entravam na construção, eram apontados e saiam com a mesma carga para despejar na obra que o Nagib estava construindo - um prédio de dois andares que existe até hoje lá - no centro da cidade perto da igreja matriz."(sic).

Meu pai, na época, foi julgado pelo STF e absolvido c 10 votos a 01. Em 1972 dispututaram à eleição para Prefeito de Penápolis dois candidatos. Um deles foi meu pai. O outro candidato foi o q representava a elite e a câmara da época. O povo elegeu Nagib Sabino para seu 2º mandato. A conclusão da outra metade da história.

Havia muita rivalidade política, nessa época, como em todas as épocas. Dá-se o fato dessas eleições presidenciais. Que Dilma seja louvada.

Um tempo que findou para os filhos de Nagib e sua esposa, esse de 1962, tão bem descrito pelo Amaral.

O legado quemeu pai nos deixou, foi de não guardar mágoas, de um tempo vivido com muita dor, por nós familiares. Meu pai é falecido. Deixou para Penápolis a sua história, como homem público q governou Penápolis para os menos afortunados.

Luiz, vindo a Penápolis, teremos o maior prazer em recebê-lo em nossa casa.
saudações
abs”

Suzete Sabino
RESPONDI A ELA NO ATO:
Luiz Aparecido Silva para
Suzete

Bom.PT não tem nada com o meu, nosso PCdoB, mas somos aliados. mas nos respeitamos muito. Que pena que voce não venha para a festa. Entre ai no Facebook que conversaremos sempre.OK?
Abraço e salve Penapólis, a capital secreta do Mundo(não fale pra ninguem,rsrsr)
Luiz Aparecido
Veja sempre que puder meu blog. esta semana recomeço a atualizá-lo, pois dei um tempo depois do vendaval das eleições. Mas jaja , amanhã talves tenha post novo, quem sabe citando nosso reencontro e relembrando os penapolenses.


Em 22 de novembro
Suzete escreveu:

ola querido Luiz...

bom receber mensagem sua...obrigada pelo carinho,

infelizmente nao irei à posse da Dilma...acompanharei pela TV...

das pessoas que citou, nao os conheço...apenas por nomes e familiares...sou de 55, um pouco mais nova...sua história faz parte da história do Brasil. O governo Lula e agora de Dilma, são conquistas de muitas lutas de pessoas como vc. Nunca militei partidariamente ao PT, mas sempre muito próxima e eleitora e defensora dos ideais deste partido.

Esperamos voce em Penápolis, e sempre bom saber q nossa cidade é divulgada.

abs
Suzete


Luiz Aparecido Silva para
Suzete
Querida Suzete!!!

Um prazer imenso receber esta mensagem sua. Tudo que é de Penapolis me interessa e voce pode ver isto pelo meu blog www.luizap.blogspot.com

Conheci seu pai, ainda adolescente e a loja que ele tinha, se não me engamno, em frente a Igreja Católica. Eu era muito jovem na época, mas tenho lembranças boas dele e meu pai, Cicerto Tomas da Silva,era eleitor e amigo de seu pai.Não conheço os detalhes das lutas travadas politicamente na época, mas se meu pai era eleitor dele, era porque era gente boa.
Continue se correspondendo comigo e na medida do possivel e do interesse publico,terei prazer em colocar no meu blog.
Tenho imensas saudades dai, onde não vou há uns 20 epoucos anos. Mas pretendo no próximo ano, já melhor recuperado das sequelas da minha doença na medula, pretendo ir passar uns dias ai e ver os amigos que restaramporai. Terei imenso prazer em lhe visitar etrocar idéias e lembranças. Voce conhece a Dina, os Lacava me outros da época?
Mande noticias do Eninho Soriani e de outros amigos que deixei ai.
Hoje moro em Brasilia, mas depois de Penapolis,andei por muitos cantos deste país e outros e entrei na minha militancia politica, fui parar na cadeia por tres vezes me estou até hoje no PCdoB, onde em Brasilia sou do partido um militante avariado.
Depois fui morar uns bons tempos no Espirito Santo, após a Anistia, andei por este Brasil todo, America Latina, Libano e Israel como jornalista e até como fugitivo politico da Ditadura. Enfim, são muitas histórias e experiencias de vida.
Aqui em Brasilia há muitos penapolenses, como o Walter Valente, o Peninha, Paulo Sergio Castilho Mouçacah e outros.
Aqui em Brasilia o nosso querido Celso Lacava, infelismente morreu há allguns anos. O Rui Palhares esta em São Paulo, mas deve vir para Brasilia ver se arranja trabalho no governo aqui.
Ligue quando quiser e se vier a posse da companheira Dilma na Presidencia, faça de minha casa seu abrigo e morada.
Um baita abraço e lute para manter o córrego Maria Chica, de tantas lembranças.
Luiz Aparecido

AGORA AS MENSAGENS ENTRE SANDER SABINO(IRMÃO DE Suzete)e eu:
Companheiro Sr. Luiz,

Recebi o E mail de minha querida irmã Suzete, eu não poderia de expressar também meu depoimento ao assunto do Sr. Amaral. Em primeiro instante queria falar sobre todos os nomes dos seus colegas citados no seu E mail, p/minha irmã, conheci pessoalmente dos seus amigos, apesar de ser um pouco mais novo que eles vou citar dois nomes relacionados. Walter Pini, eu me lembro de sua luta contra a famosa ditadura, nunca me esqueço o Pini que saiu estampado na primeira folha do Jornal Estadão, no ano 1968 ou 1969, lembra caro Luiz. Celso Lacava (in memoria) este estive mais contato pessoal porque, estudou desde o primário até o antigo científico com querida irmã Suzete, 02 anos + velha, que também admirava do Celso sua luta contra a ditadura.

Luiz vou ter a liberdade de chamar de vc.,ou relatar um pouco da historia da familia Sabino que meu orgulho muito pertence-la por vários motivos, carater humildade e dignidade. Meus queridos avos paternos vieram de navio nos anos 1870 do Libano, foram p/ Ribeirão Preto e depois, Bauru e depois para a querida Penápolis no final de 1915. Meu avos e seus 9 filhos, seu primeiro emprego foi proprietário do botequim assim chamado na aquela época na antiga estação ferroviária que voce conheceu. Mais tarde comprou um terreno em frente da igreja matriz em 1928, e fez a Alfaitaria que meu pai e seus irmãos trabalharam muito com sacrifício para construir o prédio principal que até hoje pertence a nossa família Sabino no ramo de comercio.
Luiz, meu querido pai Nagib e seus irmãos formaram a famoso “Jazz Sabino” em 1935 ate 1951 que seu querido pai conheceu, o “Jazz” apresentou na noroeste inteira e 1946 os que pertenciam ao “Jazz” foram tocar na Radio Nacional do Rio de Janeiro em dois programas ao vivo em auditório e aplaudido de pé de todo público la presente A hora do Pato e Papel Carbono levando o nossa querida Penapolis ser conhecida em todo território brasileiro, e conseguindo conquistar nos programas em 1º lugar, o premio era quantia em dinheiro que foram doados a associação dos pracinhas que participaram da Segunda Guerra Mundial.
Luiz meu pai entrou na politica na decada de anos 50, ganhando por duas vezes para vereador e em 1958 ganhou como prefeito, voce, conhece quando o adversários perdem prinpalmente para um alfaiate que assim era conhecido. A familia Sabino e nos filhos fomos perseguidos em escolas, ginasio de esportes clubes etc..., como a minha irmã relatou para voce. em 1972 meu estimado pai ganhou pela segunda vez dos mesmos politicos adversarios, ele queria provar para familia e povo penapolense a sua inocência e com com 65 anos de idade; Luiz meu pai antes de falecer procurou quase todos seus adversarios politicos p/ fazer amizade e sem recentimentos qualquer, meu querido pai falou com todos seus filhos e irmãos p/ perdoar todos seus adversarios politicos.
Companheiro Luiz, vou me aposentar até final do ano e atuamente trabalho na Fundação Ibge, sou casado querida Ester e tenho duas filhas maravilhosas a Pollyane e formada fisioterapia na UEL e pos grauada no Incor em cardiorespiratoria e Kallyna se forma em Jornalismo na Metodista de SP., esta estagiando desde Jan. no SBT. Luiz desculpa do meu E mail longo, estou a inteira disposição qdo vier p/ nossa querida Penapolis.
OBS: Luiz apesar do meu pai ser tanto caluniado (de roubar pedras) aposentou apenas c/hum salário minimo.
Saudação Fraternal.

Luiz Aparecido Silva
Querido Sander!!! Se voce permitir, vou postar esta correspondencia no meu Blog.
Sandersabino para mim
Amigo Luiz, tenha minha total autorização p/ plublicar em seu blog. Qdo a dina, fui colega dela na campanha de vereador de 1992, sou amigo também do João Miguel. Luiz o meu Fone (18) 3652 1380, estou ao seu dispor e também trocar figurinhas. abraços


Em 22 de novembro de 2010 , Luiz Aparecido Silva escreveu:
Querido Sander!!!
Que bom que voce tem um blog tambem e poderemos trocar tabelinhas. Se voce viu o meu, lá atrás tem coisas de PENAPOLIS E COISAS MINHAS, COMO MINHA DOENÇA, ETC. NÃO FALO SÓ DE POLITICA, APESAR DESTA SER O MEU FORTE. meu endereço é www.luizap.blogspot.com visite-o. Até esta semana estava descansando da campanha, como podera ver, mas a partir de hoje,amanhã, vou atualizá-lo e se me permitirem, com as "Reminiscencias penapolenses".

Seu pai foi um grande homem, pode ter orgulho dele sem nenhum problema . Ele fez muito pela cidade, mas naquela época como hoje,as calunias e malediscencias permeam campanhas e vidas politicas. Faz parte da coisa.

Tenho muito ogulho de ser um penapolense que escolheu ser, pois nasci em Araçatuba e meu pai mudou-se para Penapolis quando eu tinha uns 9 anos e foi alí que me formei como homem e até comunista. Depois fui para Sampa e trabalhar,porque meu pai era humilde, ganhava de aposentadoria pouco e não pode me dar a mordomia de pagar escola e estadia em São Paulo.
Fui primeiro fazer pesquisa de mercado para viver, depois me deram uma oportunidade no jornal "Ultima Hora", do saudoso Samuel Wayner, depois fui para os Diarios Associados, Estadão, Revista Manchete e outros veiculos. Tudo isto ao meio de minha militancia politica que começou aos 14 anos ai em Penapolis, no gremio do ginasio. Fui preso tres vez e na cadeia os piores momentos de barbarie da Ditadura, mas continuei firme. Depois entrei na APML que estava se fundindo com o PCdoB, partido do qual faço parte até hoje. Ai em Penapolis ele deve ser dirigido pela Dina, que é professora da Funepe e foi casada com o João Miguel.
Enfim, sou eu que estou falando muito aqui. Já disse a tua irmã e repito, considero Penapolis a "capital secreta do Mundo" e com isto ganhei uma briga amistosa com o pessoal de Cachoeiro de Itapemirim, que a acham a capital secreta do mundo porque lá nasceu Roberto Carlos, o escritor Rubens Braga e outras figuretas. Mas são curtições suaveis. Eu sou mais Penapolis, pois digo sempre para raiva dos Linenses, araçatubenses, pessoal de Bauru e Birigui e outras cidades vizinhas, como São José do Rio Preto, que a "região metropolitana de PENAPOLIS, VAI DE CAMPINAS ATÉ TRES LAGOAS,EM MATO GROSSO”.

Mas tambem digo e repito. Minha casa em Brasilia, considere seu abrigo e morada quando quiser vir aqui. A posse da companheira Dilma é uma boa desculpa. Voces vão adorar a cidade, que tem vários penapolenses atuando aqui e em pontos chaves do governo e da Universidade, a UNB. Um baita abraço e Viva Penapolis, a capital secreta do Mundo.
Luiz Aparecido
PS. desculpe se há alguns erros de ortografia e digitação. mas ainda tenho um séria sequela de minha doença que continua me prejudicando as mãos e as pernas. O mais funciona tudo bem,ainda bem e graças aos avanços das ciencias medicas e biológicas.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Uma dica do amigo Assis Soares.UMA PAUSA PARA OS PETISTAS E PEEMEDEBISTAS PENSAREM!!


"A arte de ouvir é, também, a ciência de ajudar"
(Joanna de Ângelis)


TEMPO DE AMOLAR O MACHADO!

Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e rapidez com que um velho e experiente lenhador da região onde morava, cortava e empilhava madeiras das árvores que cortava.

O jovem o admirava, e o seu desejo permanente era de, um dia, tornar-se tão bom, senão melhor, que aquele homem, no ofício de cortar madeira.

Certo dia, o rapaz resolveu procurar o velho lenhador, no propósito de aprender com quem mais sabia.

Enfim ele poderia tornar-se o melhor lenhador que aquela cidade já tinha ouvido falar.

Passados apenas alguns dias daquele aprendizado, o jovem resolvera que já sabia tudo, e que aquele senhor não era tão bom assim quanto falavam.

Impetuoso, afrontou o velho lenhador, desafiando-o para uma disputa: em um dia de trabalho, quem cortaria mais árvores.

O experiente lenhador aceitou, sabendo que seria uma oportunidade para dar uma lição ao jovem arrogante.

Lá se foram os dois decidir quem seria o melhor.

De um lado, o jovem, forte, robusto e incansável, mantinha-se firme, cortando as suas árvores sem parar.

Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho, silencioso, tranqüilo, também firme e sem demonstrar nenhum cansaço.

Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho lenhador, e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado.

O jovem sorriu e pensou: Além de velho e cansado, está ficando tolo. Por acaso não sabe ele que estamos numa disputa?

Assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar um minuto.

Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois, e os representantes da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição.

Para a admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado quase duas vezes mais árvores que o jovem desafiante.

Este, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para cortar tantas árvores, se, uma ou duas vezes que parara para olhar, o vira sentado e tranqüilo.

Ele, ao contrário, não havia parado ou descansado nenhuma vez.

O velho, sabiamente, lhe respondeu:

Todas as vezes que você me via assentado, eu não estava simplesmente parado, descansando. Eu estava amolando o meu machado!

* * *

Reflitamos sobre o ensino trazido pelo conto.

Obviamente, com um machado mais afiado, o poder de corte do velho lenhador era muito superior ao do jovem.

Este, embora mais vigoroso na força, certamente não percebeu que, com o tempo, seu machado perdia o fio, e com isso perdia a eficácia.

Quando chegamos em determinadas épocas de nossas vidas, como o fim de mais um ano de trabalho, de esforço, de empreendimento, esta lição pode ser muito bem aplicada.

É tempo de amolar o machado!

Embora achemos que não possamos parar, que tempo é dinheiro, que vamos ficar para trás, perceberemos, na prática, que se não pararmos para amolar o machado, de tempos em tempos, não conseguiremos êxito.

Amolar o machado não é apenas descansar o corpo, é também refletir, avaliar, limpar a mente e reorganizar o nosso íntimo.

Amolar o machado é raciocinar, usar da inteligência para descobrir se estamos usando nossas forças da melhor forma possível.

Assim, guardemos algum tempo para essas práticas realmente necessárias, e veremos, mais tarde, que nosso machado poderá cortar as árvores com muito mais eficiência.







Redação do Momento Espírita com base em conto da obra S.O.S. Dinâmica de grupo, de Albigenor e Rose Militão. ed. Qualitymark.

segunda-feira, novembro 01, 2010

Faço minhas as palavras do Almada: O inimigo não está morto!!!


Almada: que a vitória não nos faça esquecer que o inimigo é forte


Bem que o Brasil do atraso tentou, o Brasil da calúnia, da infâmia, da subserviência, o Brasil que perdeu a noção da História e da realidade em que vive e da realidade que o cerca.

Por Izaías Almada, no blog Escrevinhador

Não adiantou o cidadão e candidato José Serra e a oposição que representa construírem uma estratégia eleitoral torpe, baseada no ódio, na intolerância e no preconceito, pois o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou que parte de sua acertada estratégia política está cumprida ao eleger sua candidata e sucessora.

Vitória da perspicácia, da sensibilidade no trato das coisas políticas, da coragem pessoal em confrontar, à sua maneira, a oligarquia que deixou o governo em 2002. E o fez com paciência e tentativas de diálogo e – sobretudo – com o conhecimento do seu povo.

É preciso reconhecer: haja sociologia para explicar 83% de aprovação popular a um governo no Brasil. Já disse alguém que a política é a arte do possível. Para muitos, infelizmente, ainda é difícil entender isso. À direita e à esquerda.

Ontem, 31 de outubro de 2010, venceu o Brasil que quer continuar mudando, que busca alternativas para se tornar um país mais soberano e menos injusto. Venceu o povo brasileiro mais sofrido e humilde. Venceu novamente a esperança. Ou, para os menos otimistas, a possibilidade de se continuar tendo esperança. E ouso dizer também que, mais do que o Brasil, venceu a nova América Latina de Chávez, Morales, Correa, Lugo, Cristina e Nestor, Castro, Funes, Mujica e Ortega.

Os miasmas da intolerância e de um fascismo travestido de faniquitos democráticos não muito bem explicados em manifestos e editoriais jornalísticos, em telejornais e revistas de final de semana, em violência e profanação religiosa, em tentativa de manipulação da opinião do eleitor, nos últimos três meses, ou se quisermos, nos últimos oito anos, não foram suficientes para desviar milhões de eleitores brasileiros da rota de um desejo sincero de ver o Brasil mais justo, mais independente e de olhos postos no futuro e não no passado.

Retomando a História interrompida com a morte de Getúlio Vargas e traumatizada pelo golpe civil/militar de 1964, que derrubou um governo eleito democraticamente, a vitória de Dilma Roussef faz uma ponte com nosso passado ainda recente e relança as bases de um protagonismo popular para o futuro, fazendo o país voltar ao leito democrático de onde foi retirado pela força de tanques e baionetas apoiados pelo Departamento de Estado norte americano, esse mesmo Estado que continua a insistir com sua política de desestabilizar governos eleitos democraticamente, como a Venezuela de Chávez, a Bolívia de Evo Morales, a Honduras de Manuel Zelaya ou o Equador de Rafael Correa. E que, com certeza, não dará tréguas ao governo de Dilma Roussef. É bom que não nos esqueçamos disto no calor e na alegria da vitória.

No vácuo da repressão policial/militar da ditadura, com a sua falta de garantias democráticas plenas, instalou-se também no Brasil, em anos mais recentes, a ditadura do poder econômico, impondo-se entre nós o pensamento e a prática hegemônica neoliberal, assumida por uma social democracia encantada com a possibilidade de chegar ao poder político, como de fato chegou, com a chamada redemocratização do país na metade dos anos oitenta.

E com o sonho de lá permanecer por pelo menos 20 anos, no dizer de alguns de seus caciques, começando com a imoral compra de votos para a reeleição do seu até então maior ideólogo, Fernando Henrique Cardoso, o presidente das privatarias e traidor do povo brasileiro. Essa prática política encantou àqueles que olharam o país e a História com o binóculo posto ao contrário.

Nesses últimos 50 anos de História, tanto uma, a ditadura, quanto o outro, o poder econômico imposto pelo Consenso de Washington, tiveram a seu lado aquele que pode ser considerado o mais forte aliado do mundo contemporâneo: a força do quarto poder, a mídia. Jornais, rádios, televisões, revistas, em grande parte subsidiados ideologicamente por pensadores e acadêmicos de dentro e de fora do país, fizeram de seus editoriais e matérias jornalísticas a apologia diária do paraíso para o capital transnacional, com seus deslumbrados e submissos defensores internos, ao mesmo tempo em que combatiam e dilapidavam as garantias e a defesa dos direitos dos trabalhadores através do arrocho salarial, da terceirização de serviços, do aumento do desemprego, do desestímulo às reivindicações de inúmeras categorias profissionais, da privatização de empresas nacionais estratégicas, agindo contra os interesses nacionais, da criminalização dos movimentos sociais, mantendo intacto – de certa maneira – o arcabouço repressivo ditatorial com um inquestionável conservadorismo na sua prática política.

Tudo isso sustentado por uma democracia e uma Constituição, aquela que melhor se pôde arranjar em 1988, a tal Constituição Cidadã, um imenso tratado com quase quinhentos artigos, tamanho o número de interesses a serem contemplados e acomodados, e que ainda assim, na prática, vem sendo solapada e substituída no dia a dia por um mecanismo anacrônico denominado Medida Provisória, que sempre poderá agradar ou desagradar a gregos e troianos, conforme os interesses de momento e o grupo que estiver no poder político.

Em verdade, passamos a viver a partir da segunda metade dos anos 80 um arremedo de democracia. Dá para o gasto, é claro, pois sempre podemos encher a boca e dizer que vivemos num país democrático, e sob vários aspectos isso é verdade, muito embora os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com as honrosas exceções de sempre, se deixaram ou ainda se deixam escorregar tentadoramente por caminhos tortuosos, para dizer o menos, quando fica bastante evidente a verdadeira luta de classes no país.

A recente campanha eleitoral deixou à mostra como muitos brasileiros entendem a democracia: um regime de privilégios que é preciso manter a ferro e fogo, sempre e quando para isso se use tais “privilégios” para arrasar o adversário, assassinar sua reputação, atribuindo-lhe as piores qualidades morais e profissionais. São os democratas de fins de semana, dos almoços dominicais com a família. Hipocrisia que a campanha do candidato José Serra mostrou à perfeição.

Nesse quadro político e institucional, os homens que queriam governar “por 20 anos” descuidaram-se e o sentimento de mudanças que permeava partidos de esquerda e movimentos sociais desde o período ditatorial, soube se movimentar, mesmo com suas divergências, contradições e até defecções, criando condições para que o país buscasse alternativas para o sufoco neoliberal.

Incrédulos com a vitória do metalúrgico semi-analfabeto em 2002, os serviçais e bajuladores da “Casa Grande”, fiéis leitores da cartilha econômica do neoliberalismo, apostaram suas fichas no fracasso e na incompetência do operário, sem jamais esconder o seu preconceito de classe e seu espírito impatriótico. À medida que o tempo avançou e o fracasso esperado do governo Lula não vinha, os órgãos de comunicação social foram mais uma vez acionados com bastante virulência no ano de 2005, pois nova derrota eleitoral seria o início do desastre.

De nada adiantou a campanha moralista naquela altura, curiosamente liderada por alguns dos políticos mais imorais e corruptos do país, alguns deles felizmente defenestrados nas recentes eleições, ou as CPIs policialescas instaladas nas duas casas do Congresso Nacional, onde a pregação intolerante contra o Partido dos Trabalhadores e a esquerda de um modo geral chegou a ser defendida com o chamamento à eliminação “dessa gente” da política brasileira.

Bravatas, arrogância e intolerância substituíam os discursos políticos daquilo que se poderia esperar de uma oposição minimamente civilizada, se é que se pode chamar de civilizados um grande número de dilapidadores do patrimônio nacional em beneficio próprio.

Acuado, o governo soube esperar a hora do contra ataque. E o fez no seu segundo mandato, aprofundando as suas políticas sociais e de infraestrutura econômica. Lula se reelegeu em 2006 e chega a 2010, no final do seu governo, com um índice de popularidade “nunca visto antes na história desse país”. E mais: sai o operário e entra uma mulher. Impensável no Brasil de dez anos atrás.

O desafio que tem pela frente a presidente Dilma Roussef é enorme, a começar pela guerra diária que lhe imporá a vetusta oligarquia brasileira e sua velha mídia incompetente, desonesta e oportunista.

Mas, guerra é guerra e o povo, atento e organizado, sempre que chamado, irá se manifestar através de sindicatos, dos movimentos sociais, das entidades estudantis e dos partidos políticos comprometidos com a soberania do país e das suas conquistas sociais, fazendo avançar essas conquistas. E também através de uma nova mídia que se forma pela internet ou – o que espera o país – ver alguns jornais, revistas e televisões tendo que se ajustar a um novo marco regulatório para a comunicação social, tornando-a verdadeiramente democrática.

De hoje em diante toda atenção é pouca, porque o conservadorismo, agora efetivamente de mãos dadas com o emergente fascismo tupiniquim não irá descansar. E essa é uma união mais do que perigosa. Alguém já disse que para onde pender o Brasil, deverá pender a América Latina. Não deixemos que a vitória nos faça esquecer que o inimigo é forte e continuará sua insidiosa luta no dia a dia das calúnias, das mentiras, dos factóides, tentando minar a confiança do povo no seu novo governo.

Felicidades, presidente Dilma Roussef! Seja bem-vinda.

* Izaías Almada é escritor e dramaturgo. Escreveu, entre outros, o livro Teatro de Arena – Uma Estética de Resistência (Boitempo) e Venezuela – Povo e Forças Armadas (Caros Amigos)

sexta-feira, outubro 29, 2010

O Dragão da Maldade contra a Santa Guerreira-2!!!!



Desde os tempos duros da Ditadura Militar, no pós AI5, nunca a direita e o conservadorismo das classes dominantes brasileiras se uniram em torno de um projeto como nestas eleições. Até o Papa se posicionou para apoiar a candidatura José Serra, (vejam os jornais desta quinta dia 28 de setembro) apelando aos setores obscurantistas que ainda habitam a Igreja Católica para ajuda-lo.

Ao lado dele, vemos a “Oppus Dei” do governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, grupelhos nazistas, militares que participaram ativamente da guerra suja da Ditadura, matando e torturando milhares de brasileiros, hoje de pijamas, mas ainda vociferando e tentando agrupar militares da ativa(ainda bem que sem sucesso)para um possível golpe.

Até setores retrógrados direitistas do Judiciário, encarnados em figuras como Gilmar Mendes, do STF e outros de menor porte, mas não menos perniciosos estão engajados nesta campanha. Pensam e articulam como, se Dilma Rousseff, a ex-guerrilheira ganhar as eleições, inviabilizar senão a posse, o mandato dela. Isto sem falar nos sempre direitistas grandes industriais e latifundiários do País todo. Mais os grandes negocistas e ladrões de casaca como Daniel Dantas e outros do mesmo naipe.

Eles incorporaram a grande imprensa brasileira representada pelos grupos Folha, Estadão e Globo, que na verdade sempre os defendeu, mas não tão abertamente como agora. E até no exterior, jornais como o Financial Times fazem campanha aberta para Jose Serra.

A Globo principalmente esquece-se de que seus canais de TV são uma concessão publica e não propriedade da famiglia Marinho. Alias como todas emissoras de rádio e TV do Pais. Por isto têm tanto medo de um projeto que coloque a sociedade para controlar seu conteúdo.E usaram a Internet, um instrumento novo e democrático de comunicação, da forma mais vil e covarde possível.

Antes Lula não assustava

Eles não temiam o Lula no seu primeiro mandato e não se articularam para inviabilizar o governo, crentes de que Lula e seu programa de governo desandariam e faliria por seus próprios meios. Mas fora alguns percalços, o governo, mesmo sem mexer na grande estrutura socioeconômica do País, conseguiu sucesso na gestão da coisa publica e ainda conseguiu distribuir renda, colocando milhões de brasileiros dentro da sociedade brasileira, dando-lhe cidadania e meios de sobrevivência, tirando-os da miséria, enfim.

O governo Lula respeitou os acordos e legados do governo neoliberal de FHC, mas agora isto não basta mais. Lula deu dignidade ao povo brasileiro e respeito ao governo e o Estado brasileiro, que hoje é admirado em todo o mundo. O povo aprendeu logo quem esta de seu lado e já sabe o que quer ou pelo menos almeja isto.

Mas mexeu no tecido social. Hoje milhões de brasileiros tem acesso a uma educação melhor e cada vez melhorando, uma saúde mais democratizada, ainda deficiente, mas caminhando para resolver seus problemas seculares. Porque no Brasil, os pobres até poucos anos só tinham acesso a saúde quando apelava para as Santas Casas de Misericórdia e um ou outro posto de saúde e emergencial. Isto esta mudando.

Ai aparece ela!!!

Mas ai vem Dilma Roussef. Uma administradora publica eficiente e leal, mas que não era uma das estrelas do esquerdismo infantil e debilóide brasileiro. No momento que se exigia contestar e combater a Ditadura, não foi se exilar em Paris, no Chile ou Nova Yorque. Ficou aqui, integrou duas organizações guerrilheiras. Era um quadro importante no esquema de infraestrutura delas, apesar de não ter pego em armas diretamente, estava lá.

Já José Serra, presidente da gloriosa UNE no governo João Goulart, deposto pelos militares, sequer esperou os tanques acionarem suas catracas, para fugir do País e ir para um refugio seguro no Chile. Tai uma enorme diferença que os brasileiros precisam contrabalançar: uma enfrenta a Ditadura e é presa e torturada e outro foge do País ao ronronar do Tigre de Papel (mas que depois mostrou que não era de papel).

Lutou até sua prisão, onde passou três terríveis anos torturada e ameaçada cotidianamente. Saiu da prisão e foi se engajar na luta politica legal e refazer sua vida pessoal e profissional. Militou no PDT do grande brasileiro e combatente da liberdade e do trabalhismo, Leonel Brizola. Depois, achou que o PT seria um instrumento maior e mais eficaz para se fazer politica objetivando o governo e depois o poder, em nome das massas trabalhadoras, intelectuais, artistas e ex-guerrilheiros como ela e para lá migrou.

No governo do PT no Rio Grande do Sul, deu sua contribuição na gestão da Secretaria de Minas e Energia, o que a credenciou para que Lula eleito presidente, a convocasse para ser ministra das Minas e Energia e dali para comandar a Casa Civil do governo e capitanear os principais projetos nacionais. Agora eles temem que Dilma avance mais nas conquistas do povo brasileiro nos últimos 8 anos.

A caminho da ruptura

E avançar mais, assegurando as conquistas e consolidando a democracia e a dando instrumentos para o povo se organizar e pensar nos seus interesses aterroriza a direita. Reestatizar o patrimônio publico doado (a troco de uns trocados) pelos neoliberais agrupados no PSDB/DEMo, estimular a reforma agraria, reestruturar o aparelho do Estado para ele servir ao povo e não os aproveitadores de sempre é aterrador para a direita e a alta burguesia brasileira.

Isto é o caminho da ruptura do pacto social vigente. Um povo organizado e consciente e partidos consequentes, podem nos abrir caminho para a avenida larga do socialismo. Este é o temor de Serra e dos que se juntaram a ele. Preferem uma ditadura pinochetista e sanguinária a qualquer regime que leve o povo ao poder e a prosperidade e a felicidade. Estes os dois caminhos em jogo neste fatídico domingo, dia 31 de outubro.

“MAIS FORTES SÃO OS PODERES DO POVO”
Ultimo grito lancinante de “Corisco,o Diabo louro de Lampião”, ao cair morto crivado de balas por “Antonio das Mortes”, jagunço contratado pelos latifundiários sertanejos para acabar com o cangaço e os últimos resquícios de rebeldia no campo. Cenas do memorável filme de Glauber Rocha, ”Deus e o Diabo na Terra do Sol!

domingo, outubro 24, 2010

Vamos decidir o futuro do Brasil!! Dia 31 vote Dilma 13


Entramos amanhã numa das semanas politicas mais tensas que o Brasil já viveu nas últimas décadas. A candidata Dilma,que representa o governo Lula e é a expressão de que o Brasil pode continuar avançando nas conquistas democraticas e sociais,enfrenta José Serra do PSDB/DEMo, que conseguiu juntar num mesmo balaio, a direita retrógrada e conservadora,os defensores do imperialismo norte-americano e até a direita carcomida e terrorista que manteve a Ditadura no Brasil por mais de 20 anos.

Por isto, temos que ir até o último alento e buscar votos para barrar os defensores do mal, da miséria e do terror verdadeiro. Dia 31 é 13 neles,Viva a democracia, o combate as diferenças sociais e a alegria de viver, como disse Oscar Niemayer.

Temos que ganhar esta eleição com maioria esmagadora de votos. Para mostrar aos brasileiros e ao Mundo,que repudiamos definitivamente o neoliberalismo e suas politicas anti-populares e democraticas e o terrorismo da Ditadura Militar!!!

segunda-feira, outubro 18, 2010

Falta "Corisco",o Diabo louro de Lampião nesta peleja!!!


• Quero dizer que a campanha da Dilma tem que sair desta armadilha pseudoreligiosa/moral que montaram para ela e os genios marqueteiros entraram de cabeça. Ir para o meio do povão, da classe média, explicar que governo fazer, como melhorar o que lula já fez. Esta de discutit aborto/religião é uma roubada e fazem duas semanas que temos de campanha, nesta cantilena. Sai fora desta Dilma. Acorda João Marqueteiro!

Mandei para blog da Soninha: www.soniacorreia.blogspot.com "Esta Marina além de tudo é uma ingrata. Saiu corajosamente, dos manguezais da floresta onde vivia, tem que se admitir e ganhou o mundo. Mas foi o PT que a transformou no que é hoje e foi ontem. vereadora, senadora e Ministra do Meio Ambiente do governo LULA. Agora se junta a um dos homens mais ricos do Brasil, dono da "Natura" seu candidato a vice, e dá as costas a quem sempre a prestigiou".

A campanha tem que sair dos pulpitos sacros e ir PARA A VIDA REAL. Judeus,cristãos/católicos e envangélicos fundamentalistas,muculmanos, macumbeiros e hinduistas. Só o homem salva o homem. Sou ateu, mas tenho bom coração. Salve Pompe!

Não da mais pra esperar o desenrolar dos acontecimentos. Temos que ir para cima dos eleitores indecisos e serristas pouco convictos. Com humildade e determinação mostrar que o Brasil não pode andar pra trás, ficar a merce dos banqueiros e grupos ologolopistas, da direita do CCC e de quem é contra os direitos dos trabalhadores e do povo pobre. Garantir a vitória de Dilma e que ela governe!

sexta-feira, outubro 15, 2010

"Dragão da Maldade contra a Santa Guerreira!!


Celso Lungaretti faz neste artigo uma analise correta do momento que estamos passando.Pespassando Glauber Rocha e seu "Dragão da Maldade contra o Santo(a)guerreiro", não é hora de demonizarmos a campanham e partir para uma analise clara de dois projetos de Brasil.

Um que beneficia o povo trabahador, cria empregos, tira milhões da miseria, dá soberania e destaque internacional para o Brasil e outro que já experimentamos da era Collor, passando por Itamar Franco e os oito anos de FHC. Estes são os piores que o Brasil conheceu desde a Ditadura. Seu neoliberliasmo empobreceu mais ainda o povo, acumulou riqueza para os mais ricos e entregou quase todo o patrimonio nacional a empresarios ganancioos e os imperialistas. È uma hora muito séria na históriado Brasil, onde não cabem tergiversações. Vamos ao artigo, afinal....




TERRA ARRASADA x RESGATE DA ESPERANÇA



Celso Lungaretti (*)




O primeiro debate eleitoral de presidenciáveis no 2º turno foi tão melancólico que levei bom tempo até reunir coragem para me defrontar com ele.


Não passou de uma sucessão exasperante de ninharias superdimensionadas, pegadinhas, má fé e má postura.


Foi anedótico, p. ex., José Serra pretender que poucas e desimportantes privatizações sob governos petistas equivaleriam à avalanche de privatizações sob Fernando Henrique Cardoso (nos seus dois mandatos presidenciais e como ministro da Fazenda de Itamar Franco).


Mais inteligente teria sido ele dizer que quem iniciou as privatizações, afinal, foi Fernando Collor (o qual, aliás, é o estranho mais estranho no ninho dos aliados do Governo Lula!).


Também a Dilma não ocorreram as melhores réplicas em vários momentos, como quando Serra comparou os ex-presidentes da República que o apoiam àqueles que a apoiam.


Bastaria ela lembrar que tem o apoio do presidente Lula, mais bem avaliado e querido pelo povo do que os quatro citados juntos.


Quando Serra se diz um homem coerente com seu passado, está pedindo que lhe atirem na cara o fato de que, como ex-presidente da UNE, jamais poderia ter determinado a invasão da Cidade Universitária pela truculenta tropa de choque da PM, revivendo os piores tempos da ditadura militar.


Aliás, no momento em que Dilma sofre acusações tão falaciosas, fico pasmo com a não colocação no ar das chocantes agressões a estudantes e professores paulistas durante o governo de Serra.


OS CACIQUES DA DITADURA E SEU ÍNDIO


Também é totalmente incongruente com seu passado de exilado político o apoio que recebe do DEM, a quarta denominação do partido criado para dar sustentação à ditadura militar: já se chamou Arena, PDS e PFL, sem nunca conseguir fazer com que esquecêssemos os tempos em que respaldava o mais grotesco arbítrio e as piores atrocidades.


Por conta dessa aliança Serra teve de engolir um sapo descomunal, a escolha de Índio da Costa para seu vice. A retórica do dito cujo parece saída diretamente dos sites ultradireitistas, lembrando o primarismo iletrado e destrambelhado dos Ustras e Bolsonaros da vida.


Mesmo assim, na batalha dos currículos maquilados por marqueteiros, das promessas vazias e da satanização do adversário, Serra leva ligeira vantagem, por ter mais chão nessa estrada.


Será suficiente para contrabalançar a enorme popularidade do Lula?


A óbvia tendenciosidade da mídia golpista faz temer que um factóide exagerado ao máximo acabe funcionando, depois de tantos que se mostraram inócuos. A Folha de S. Paulo e a Veja garimpam sofregamente tal factóide.


Então, já passou da hora da campanha de Dilma sair do terreno que favorece ao adversário e focar as diferenças ideológicas.


Chega de ajudar a burguesia a impingir a ilusão de que presidentes são homens providenciais que tudo podem, decidem, fazem e acontecem.


Há muito tempo o PT deveria estar tratando esta eleição como uma disputa entre o campo progressista e o reacionário, entre um projeto político que contempla alguns interesses populares e outro totalmente subjugado ao capitalismo, inclusive no que ele tem de mais selvagem.


Estava certíssimo Plínio de Arruda Sampaio quando enfatizava estar representando seu partido na eleição. Para a esquerda, isto é o bê-a-bá: seus candidatos não são capos mussolinescos, mas expressão de um coletivo. Não é uma disputa de individualidades, e sim de forças políticas, econômicas e sociais.


Então, ao colocar em dúvida o cumprimento das promessas de Serra, deveria Dilma dizer claramente que seu adversário é refém dos interesses mais predatórios e retrógrados, de forma que, quando tiver de optar entre eles e o povo, ficará contra o povo, como ficou contra os universitários que nada mais faziam do que repetir os passos por ele mesmo dados no comecinho da sua jornada.


Só Dilma e o PT poderão resgatar essa campanha da vala comum em que os demotucanos e sua brigada virtual neofascista a estão atirando.


Eles não têm nada de diferente a oferecer, pois a burguesia nada de substancial quer conceder e resistirá com unhas e dentes às tentativas de limitarmos seus lucros escandalosos e impedirmos que continue produzindo desigualdade social tão aberrante. Então, os serviçais da burguesia se limitam a desconstruir tudo, na esperança de se tornarem herdeiros de uma terra arrasada.


Se depender dos demotucanos, a política continuará sendo a da entropia, da marcha para a destruição.


Só o PT e as forças de esquerda poderão trazer esperanças para o povo.


Mas, adotando uma postura bem diferente, muito mais para Lula-lá do que para Lulinha paz & amor.


A atual é um salto no escuro, com riscos enormes de redundar em terrível derrota e gravíssimo retrocesso.

* Jornalista e escritor. http://naufrago-da-utopia.blogspot.com

terça-feira, outubro 12, 2010

Convencimento e humildade para vencer o segundo turno!!!!


Não errar neste segundo turno!!!

Este segundo turno das eleições presidenciais esta ficando preocupante. Por causa do salto alto do PT e erros estratégicos e táticos da campanha da Dilma, fomos empurrados para um segundo turno indesejável e perigoso. Buscar a mente dos eleitores de Marina que teve quase 20% DOS VOTOS É UMA QUESTÃO CRUCIAL. Assim como mobilizar a militancia para ir atrás dos que ainda estão indecisos e que não foram votar dia 3 de outubro. Agora dia 31 pode ter uma abstenção ainda maior, se a gente não se mobilizar.

E nada de atacar e ofender os eleitores de Serra. È um direito deles votarem em quem quiserem e mesmo equivocados, acharem que é o melhor para o Brasil. Não vamos apenas confiar na viória e nas pesquisas, vamos atras do povão,que é quem decide as eleições. Vale a sugestão para o quadro politico de Brasilia.

Tremenda besteira

Besteira inovidavel os petralhas aloprados(sempre eles) aprontaram afrontando João Gilberto no Facebook na noite deste domingo. O homem é um monumento nacional, dono de seu nariz e tem o direito de votar em quem quiser, inclusive no Serra. Precisamos respeitar os adversários, quanto mais os eleitores. Ganha-se no convencimento, ou não. Espero que o estrago não seja tão grande.Viva João Gilberto e viva Dilma. Calem-se os idiotas!!!

O adversário é o esquema Serra, seus mentores e apoiadores. O capital monopolista, as multinacionais sedentas de poder e lucros. O imperialismo americano,que não quer um Brasil forte e soberano, unido numa uma America Latina cada vez mais independente e a esquerda. Centrar o alvo e buscar o voto do eleitor equivocado, indeciso, temeroso de mudanças que o prejudiquem. Esta nossa tarefa. Uma pequena besteira agora pode ser crucial. Trabalho,convencimento racional e humildade. Esta nossa tarefa até dia 31 de outubro.

quinta-feira, outubro 07, 2010

Esquerda tem que conquistar esquerda e povão em Brasilia!!!!


Brasilia vai superar o impasse!!!

Muita gente se pergunta porque o povo do distrito Federal, um dos Estados da Federação com mais recursos aplicados em infraestrutura urbana, educação e saude, não votou maciçamente em Agnelo Queirós governador e em Dilma Presidente. No pé desta matéria reproduzo um post do meu amigo Rubens Gatto, onde ele explica suscintamente o fenômeno da direita ser campeã de votos em Brasilia(tá no seu blog www.rugatto.zip.net). Mas há outros fatores.

A esquerda em Brasilia é forte, mas desunida, como em praticamente todo o País. E esta esquerda que não é organizada em partidos tipo PT e PCdoB, não engoliu a aliança do PT com o PMDB e principalmente, colocar um contraparente e aliado histórico de Roriz, Tadeu Filipelli, como vice na chapa de Agnelo. Agnelo que já era visto por alguns como um trânsfuga, ao sair a pouco mais de um ano do PCdoB, partido que o fez o que é e o formou, para ser candidato a governador pelo PT com a benção dos caciques petistas e principalmente do presidente Lula, extrapolou ao aceitar tal aliança.

Esquerda migrou para o Psol ou fez corpo mole

O resultado foi a pouca mobilidade da histórica militância de esquerda no Plano Piloto e nas cidades satélites mais desenvolvidas como Taguatinga, Guará, Gama e outras. E quem não era organicamente vinculado aos partidos da coligação que gerou a candidatura Agnelo/Filipelli, partiu para outra. Dai o fenômeno Psol, com o Toninho tendo mais de 16% dos votos, quando historicamente não passava de 2% dos votos em outras eleições. Mas a esquerda descontente com a aliança que se contrapunha a um Roriz moribundo, mas capaz de lançar a mulher candidata em seu lugar e ir para o segundo turno, abraçou a candidatura de Toninho do Psol.

E a maioria dos que votaram em Toninho do Psol por discordar da aliança PT/PCdoB/PSB/PDT/PMDB, também aproveitaram e votaram em Marina Silva do PV, para principalmente, tirar o salto alto do PT que achava(eu também)que sairia vitorioso logo no primeiro turno, como indicavam as principais pesquisas, inclusive as patrocinadas pela imprensa conservadora e golpista. Este é meu humilde ponto de vista sobre o que ocorreu em Brasilia nestas eleições.

Agora é tirar o salto alto e ir atrás do povão das satélites, mostrar quem é Roriz e sua candidata e mostrar que Agnelo/Filipelli ´´e outra coisa, tudo vai mudar.

E correr atrás do Toninho e principais caciques do Psol para eles nos apoiarem, irem a TV e rádio e se engajarem na campanha da esquerda, tenha ela os defeitos que tiver. Sera melhor sempre, que a continuidade do reinado de Roriz e sua gang. Se perdermos a eleição aqui sera uma vergonha nacional e mostrara que o povo do Distrito Federal vota até num poste se Roriz indicar.

Abaixo o post do Rubens Gatto no seu www. rugatto.zip.net



A maldição de Dom Bosco
05/10/2010
A maldição de Dom Bosco LVIII
Quando Roriz promoveu a mais intensa migração para Brasília, doando lotes, ele decididamente não quis que pra cá viessem gente qualificada promovendo a vida cultural e intelectual da cidade. Ele quis ver a cidade inundada de gente sem qualificação e uma grande massa de analfabetos para manipulá-los ao seu bel prazer fazendo assim o seu feudo político como ele aprendera a ver nos grotões goianos.
Assim a cidade que tinha sido pensada para ser uma usina de idéias administrativas e políticas virou o paraíso dos analfabetos como também é o governador Roriz e todos aqueles que o cercam, quer por interesses pecuniários ou por pura ignorância.
Assim a santa cultura da ignorância foi se espalhando e transformou a cidade ao contrário do projeto inicial, num mar de seitas e religiões que agora mais que nunca atrapalham ainda mais o nosso desenvolvimento.
Particularmente não acredito em solução no curto prazo, pois vai prevalecer o que há de pior nas religiões e nas seitas: a escravidão por ameaças do tipo: você é a favor do aborto? Se sim, você é um monstro! Você é favorável a casamento de homem com homem? Se sim, vais para o inferno! você crê em Deus? Se disser que não crê passas a ser imediatamente o filho do diabo.
Grande parte da sociedade brasiliense não entende o que se discute em política é política, o que interessa para todos nós é saneamento básico, melhoria nos transportes, saúde e educação o resto é questão individual não podemos deixar que misturem as bolas.



Escrito por Gatto às 13h45

terça-feira, outubro 05, 2010

Comunistas dão o tom da próxima etapa!!


PCdoB: Êxitos eleitorais e tarefas partidárias

Finda a primeira etapa do grande embate político-eleitoral, a direção e a militância partidárias são chamadas a fazer o exame da realidade e passar em revista o conjunto das tarefas partidárias.

Por José Reinaldo Carvalho*

O Brasil cumpriu no último domingo, 3 de outubro, uma etapa importantíssima da batalha político-eleitoral. Com 46,9% dos votos, Dilma Rousseff, da coligação progressista Para o Brasil Seguir Mudando, ficou em primeiro lugar, seguida por José Serra, da coligação neoliberal e conservadora PSDB-DEM-PPS, com 32,6%.


Leia também:
•PCdoB sai das urnas com saldo positivo e lideranças prestigiadas


A batalha não terminou, pois sem a maioria absoluta, Dilma, assim como Lula em 2002 e 2006, disputará o segundo turno no dia 31 de outubro.

Na medida em que expressa uma ampla maioria, o resultado é uma vitória política, a ser confirmada no segundo turno.

O PCdoB sente-se vitorioso por ter sido partícipe, desde o primeiro momento, da caminhada vitoriosa de Dilma Rousseff, passando por todas as etapas da campanha. A militância comunista não poupou energias para eleger Dilma, compreendendo que nisso reside a tarefa central para dar continuidade ao processo de mudanças que o país vem experimentando desde a primeira eleição de Lula. Nas próximas quatro semanas os comunistas seguirão no campo de batalha, batendo-se pelo mesmo objetivo, até a apuração do último voto e a confirmação da eleição de Dilma Rousseff presidente da República.

Concomitantemente, em nove estados da Federação serão realizadas eleições em segundo turno para os governos estaduais. Também aí os comunistas estarão empenhados para garantir a vitória das forças políticas aliadas e que, uma vez eleitas, contribuirão para compor uma correlação de forças favorável à ação transformadora do futuro governo.

Êxitos do PCdoB

Na luta pela concretização de objetivos próprios, o PCdoB também colheu resultado positivo. A legenda comunista obteve 2,8 milhões de votos nas eleições proporcionais para a Câmara dos Deputados, ou cerca de 2,9% dos votos válidos, elegendo 15 deputados federais. Um modesto acréscimo de 0,6% em comparação com o percentual de 2006 e de dois deputados, em relação ao mesmo pleito, quando o partido havia elegido 13.

Na disputa pelo Senado, regida pelo mecanismo do voto majoritário em cada unidade da Federação, a performance do PCdoB é admirável: Mais de 12 milhões de sufrágios (14,02% dos votos válidos) distribuídos por nove candidaturas, em nove estados, algumas com elevadas votações. Para citar apenas alguns exemplos mais significativos: Netinho de Paula (7,8 milhões de votos em São Paulo, ou 21,1%); Vanessa Graziottin (2,9 milhões de votos no Amazonas, ou 22,9%) e Abgail Pereira, com 1,5 milhão de votos, ou 13,5% no Rio Grande do Sul.

O PCdoB conseguiu eleger a senadora Vanessa Graziottin, derrotando numa disputa palmo a palmo uma das vozes mais estridentes do neoreacionarismo do Brasil, Artur Virgilio, do PSDB, aquele mesmo que ao violar o decoro parlamentar, disse uma vez que ia dar “uma surra” no presidente Lula.

A eleição de 15 deputados e uma senadora é um resultado positivo, mesmo que modesto, significando muito na trajetória de acumulação de forças do PCdoB no plano eleitoral. Agrega-se a isso a eleição de 18 deputados estaduais em 12 estados (contra 12 em nove estados no pleito de 2006).

Os resultados do PCdoB serão examinados detalhadamente na reunião da Comissão Política do próximo dia 8, quando se avaliará por que não foram atingidas plenamente as metas e alguns revezes pontuais, como ocorreu no Rio de Janeiro.

O PCdoB tem o sentimento do dever cumprido e se sente credenciado para enfrentar novos e maiores desafios.

“Novas” tarefas, tarefas permanentes

Com o encerramento do período eleitoral, em 31 de outubro, os comunistas devem dedicar o melhor das suas energias à intervenção política, à ação no seio dos movimentos de massas, sobretudo do povo trabalhador, à luta de ideias e à atividade orgânica propriamente dita.

Assume primazia o mister de cuidar mais e melhor do partido, como aconselhava o camarada João Amazonas, fortalecê-lo como organização de combate pelas transformações sociais, profundamente mergulhado nas lutas do nosso tempo, com a mirada posta no rumo do socialismo, da libertação nacional e social do povo brasileiro.

Os momentos de avaliações positivas são os mais propícios às autocríticas e retificações produtivas. Aperfeiçoar a execução da linha política, melhorar o método e o estilo de trabalho e direção, elevar o nível político-ideológico da militância, dos quadros e dirigentes, fortalecer os vínculos com as massas, construir organizações de base, soerguer direções intermediárias nas principais concentrações populacionais e municípios e corrigir os erros no funcionamento organizativo entram na ordem do dia como os focos em que devem se concentrar as atenções da direção partidária.

*Secretário Nacional de Comunicação do Comitê Central do PCdoB

Verdade seja dita!! Artigo do Lungaretti coberto de razões óbvias!!!

MARINA ESTÁ NUMA SINUCA DE BICO E O PT FLERTA COM A DERROTA

Celso Lungaretti (*)

O day after foi melancólico.


De um lado, os demotucanos estão sendo bem persuasivos nas tentativas para convencer Marina Silva a suicidar-se politicamente.


Tomara que ela não ouça o canto dessas sereias -- como as mitológicas, carnívoras.


Se fizer uma composição com os representantes da ganância capitalista exacerbada e sem limites, ajudará a devolver o poder à pior direita brasileira.


Em termos ambientais, será um desastre.


E, claro, isto lhe seria cobrado adiante: sua responsabilidade pessoal num grave retrocesso histórico.


Iria virar uma morta sem sepultura, como o ex-Gabeira.


Voltar à esfera de influência do PT para receber um Ministério mais importante desta vez? É pouco para a dimensão que ela atingiu. Só se lhe oferecerem bem mais.



O pior é que seu partido já não é mais verde: amadureceu e apodreceu. Está traindo o compromisso assumido de combater as práticas ambientais predatórias, ao aliar-se com quem as encarna.


Então, Marina está numa sinuca de bico.


Como a decisão de a quem apoiar no 2º turno é impostergável, a sabedoria política manda que fique neutra, liberando o voto do seu eleitorado.


Assim, conservará intacto o patrimônio político que acumulou como terceira via, preservando-se para passos mais ambiciosos no futuro.


Depois, com mais vagar, vai ter de escolher um partido para o projeto 2014, já que o PV virou mera linha auxiliar da direitona.


Aliás, a única afirmação reveladora de Marina nesta 2ª feira, desconsiderado o blablablá convencional sobre as consultas que fará antes de anunciar sua decisão, foi esta:

"O resultado que tivemos de aprovação ao projeto meu e do [vice] Guilherme [Leal] é muito maior que o nosso partido".

Corretíssimo. Ela precisará de um partido mais adequado para suas pretensões vindouras, nem que tenha de criar um, como Fernando Collor fez (PRN).


Suas próximas decisões determinarão se ela é uma estrela que veio para ficar ou uma supernova que logo irá perdendo o brilho, como Heloísa Helena.


FASCINADOS PELO ABISMO


Já as avaliações que petistas fizeram do resultado frustrante foi mais frustrante ainda: aconselharam a campanha de Dilma a perseverar nos erros.


Uns falam em esclarecer melhor a questão do aborto, no sentido de tentar iludir o eleitorado, martelando sem parar que, desde criancinha, ela nega às mulheres o direito de opção.


Cogitam até a retirada da descriminalização do aborto do programa do PT.


Então, estamos combinados: se filmes repulsivos como Tropa de Elite conseguirem convencer contingente expressivo do eleitorado de que a tortura é válida, o PT correrá a apoiar a tortura...


O recuo em questão só servirá para fazê-la parecer oportunista e falsa, pois o que disse no passado está publicado e será relembrado ad nauseam pelos antagonistas.


Outros dirigentes petistas recomendam a insistência nas comparações entre os governos de Lula e de FHC, quando a comparação a ser feita é bem outra: entre um projeto político esquerdista, sintonizado com a justiça social, e um projeto político direitista, sintonizado com a desigualdade e a exclusão inerentes ao capitalismo.


Caso seja necessário, ilustrarei com desenhos: O PT NÃO VAI GANHAR ESTA ELEIÇÃO SEM SUA MILITÂNCIA IDEALISTA, AQUELA QUE SÓ SE MOBILIZARÁ POR MUDANÇAS EM PROFUNDIDADE E NÃO POR RETOQUES COSMÉTICOS NA FACE MONSTRUOSA DO CAPITALISMO.


Para esvaziar a ofensiva ideológica direitista, terá de guinar à esquerda.


Se continuar em cima do muro, ambíguo e cauteloso, alienará seus apoios naturais e nem sequer vai conquistar o eleitorado conservador de classe média, que sempre se colocará na trincheira contrária.


Trata-se da receita infalível para ser inapelavelmente batido, jogando no ralo uma eleição que estava 99% ganha.

* Jornalista e escritor. http://naufrago-da-utopia.blogspot.com

segunda-feira, outubro 04, 2010

DEU NO "VERMELHO'! Agora é buscar os votos dos eleitores de Marina!!!



Desafio do 2o. turno é reconquistar eleitor seduzido por Marina

Uma análise rápida dos resultados eleitorais para a eleição presidencial nos permite opinar que a candidata Dilma Rousseff (PT) só deixou de ganhar a eleição no primeiro turno pois uma parte de seus eleitores, na última hora, migrou para a candidata do PV, Marina Silva. E este eleitorado está concentrado principalmente na classe média urbana e na juventude. São eles que Dilma deve reconquistar para garantir uma vitória respeitável no segundo turno.

por Cláudio Gonzalez
Com 100% das urnas apuradas, a candidata Dilma Rousseff (PT) obteve 46,91% dos votos válidos. José Serra (PSDB) ficou com 32,61%. Marina Silva (PV) conseguiu 19,33%. Os demais candidatos não alcançaram 1% dos votos. Quem chegou mais perto disso foi Plínio Arruda Sampaio (P-SOL) que obteve 0,87%. Eymael (PSDC), Zé Maria (PSTU) e Levy Fidelix tiveram cada um 0,1%. Ivan Pinheiro (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) tiveram tão poucos votos que com o arredondamento pontuam 0%.

Dilma venceu em quatro regiões, mas perdeu para Serra no Sul. No Nordeste e no Norte, Dilma ganhou com folga, mas liderou com vantagem menor no Sudeste e no Centro-Oeste.

No Sul, Serra ganhou, com 43,01%. Dilma teve 42,10%; e Marina, 13,64%. No Centro-Oeste, Dilma venceu por pequena vantagem, com 38,89%, contra 37,97% de Serra e 20,94% de Marina.

No Nordeste, Dilma teve o melhor desempenho com 61,63%. Serra obteve 21,48%; e Marina, 16,14%. No Norte, Dilma ficou com 49,23%; Serra, 31,95%; e Marina, 17,88%.

No Sudeste, região com o maior número de eleitores, Dilma obteve 40,88%, contra 34,58% de Serra e 23,18% de Marina.

Dilma venceu em 18 estados e Serra liderou em oito: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. Marina ganhou no Distrito Federal, onde conseguiu 41,96% dos votos válidos, e ficou em segundo lugar em cinco estados – Acre, Amapá, Amazonas, Pernambuco e Rio de Janeiro. No Ceará, ela empatou com Serra (16,36%).

Marina cresceu tirando votos de Dilma

Sete dias antes do primeiro turno, Marina Silva alcançava, na média das pesquisas, 15% dos votos válidos, enquanto Dilma tinha em média 53% e Serra 30%. Fica evidente que o crescimento da candidata verde na reta final deu-se subtraindo votos de Dilma. Isso aconteceu particularmente nas grandes cidades do Sudeste e entre o eleitorado mais jovem. Nos quatro estados do Sudeste (SP, ES, MG e RJ) Marina obteve mais de 20% dos votos. Dilma perdeu votos para Marina também entre eleitores evangélicos, da classe C, submetidos nos últimos dias da campanha a uma avalanche de baixarias com viés moralista e religioso espalhadas pela internet por apoiadores do candidato tucano José Serra.

A perseguição implacável da grande imprensa contra a candidata de Lula também ajudou a subtrair apoios que a petista tinha entre o eleitorado de classe média, mais suscetível ao denuncismo da mídia.

Pesou também contra Dilma, creio eu, uma certa dosagem exagerada da presença de Lula nas atividades de campanha e na TV, o que acabou ofuscando a candidata. Ainda que tomar para si o legado deste governo seja o grande trunfo de Dilma, é preciso cuidar para que a campanha dê à ela mais autonomia e identidade, mostrando que Dilma será uma boa presidente por seus próprios méritos e não apenas porque Lula assim desejou. A ex-ministra tem qualidades de sobra para isso.

Classe média

O forte apoio de Lula fez o eleitorado do Nordeste e da maior parte do Norte, além do Rio Grande do Sul e quase todo o Sudeste (com exceção de São Paulo), continuar apoiando majoritariamente a candidata do PT. Mas Dilma viu sua liderança ser superada por Serra em SC, PR, SP e em quase todo o Centro-Oeste (com exceção de GO), além de três estados do Norte (RR, RO e AC). Nestes estados, a diferença entre Dilma e Serra foi pequena, mas suficiente para impedir a vitória no primeiro turno. A preferência por Dilma balança justamente naqueles setores e localidades que não conhecem bem ou não mantém vínculo direto com os projetos sociais e as realizações do atual governo.

Ainda que a internet agregue a opinião de um universo bastante reduzido de brasileiros, pode-se perceber pelas redes sociais que a chamada #ondaverde que levou Marina a uma votação próxima dos 20% cativou boa parte da juventude não-partidária, porém com tendências progressistas. Parte destes eleitores nunca pretenderam votar em Serra, mas precisarão ser cativados pela campanha de Dilma no segundo turno para que possam migrar da #ondaverde para uma #ondavermelha.

A oposição de direita, que dava como certa a derrota no domingo, sai psicologicamente fortalecida do primeiro turno, apesar de não ter conseguido ampliar seu eleitorado a ponto de ameaçar o favoritismo da candidata do governo. A candidatura de Serra não conseguiu empolgar novos setores do eleitorado, ainda está baseada, no geral, no eleitorado mais rico e conservador e naqueles que mesmo sendo das classes C, D e E ainda alimentam algum tipo de preconceito contra o PT.

Apoios para o segundo turno

Ao discursar neste domingo após a confirmação do segundo turno, Marina Silva anunciou que defenderá a realização de uma plenária de seu partido, o PV, com segmentos sociais que a apoiaram, para decidir quem o partido vai apoiar. "O partido vai ter que fazer uma discussão nas suas instâncias e, por respeito aos que fizeram aliança conosco, vai ter de também convidá-los para debater as nossas posições", disse.

Marina mandou recados para a direção do PV, próxima do PSDB e inclinada a manifestar apoio imediato a José Serra. O PV participava da gestão tucana no governo de São Paulo e estava coligado com os tucanos no Rio de Janeiro.

"A nossa decisão será uma decisão que não tem nada a ver com a velha política que se apressa em manifestar uma posição só para vislumbrar pontos lá na frente", cutucou.

Por sua trajetória e seu perfil, a tendência pessoal de Marina é apoiar a candidatura do PT. Sem dúvida, seria uma grande ajuda para Dilma se Marina viesse a público manifestar seu apoio. Mas como essa é uma possibilidade incerta, resta à campanha de Dilma não perder tempo e já começar a construir discursos, propostas e iniciativas para buscar a adesão do eleitorado que votou em Marina no primeiro turno.

Precisa, também, capitalizar as importantes vitórias conquistadas pelos partidos da base de apoio do governo Lula nas disputas para governos estaduais, Senado e Câmara Federal. Revigorados pela vitória e desobrigados da tarefa de buscar a própria sobrevivência nas urnas, estes governadores, senadores e deputados eleitos devem ser chamados a dar uma contribuição ainda mais incisiva à vitória de Dilma no segundo turno do que deram no primeiro turno.

Em 2006, a campanha de Lula pela reeleição conseguiu, no segundo turno contra Geraldo Alckmin (PSDB), não só atrair os eleitores que deram votos a outros candidatos no primeiro turno, como também arrancou uma parcela considerável dos votos do próprio tucano. Fez isso desmascarando a candidatura da direita e mostrando aos eleitores os perigos que a volta ao passado neoliberal representa.

Agora em 2010, quando o encadeamento dos fatos mostram um quadro muito semelhante ao de 2006, não há motivos para que Lula, Dilma e seus aliados não lancem mão desta estratégia. Afinal, Serra, mais do que Alckmin, carrega consigo as marcas de um passado desastroso que o Brasil não quer de volta.

quinta-feira, setembro 30, 2010

Votem Dilma-13, Agnelo-13 e 65 para deputados neste domingo


Messias 6565 e professor Zé Antonio 65234, buscam votos nas ruas de Brasilia!!

As chuvas estão chegando devagarinho a Brasilia. Domingo, dia das eleições vai estar toda verdinha. E para o Brasil e o DF avançarem nas conquistas sociais e politicas, é votar Dilma 13-Presidente, Agnelo 13-governador, Cristovan 123 e Rollemberg 400 senadores, Messias deputado federal-6565 e Professor Zé Antonio, deputado distrital-65234.

Nos demais Estados do Brasil, votem nos candidatos que apoiam e são apoiados pelo presidente Lula e a candidata Dilma-13 e nos candidatos do PCdoB- numero 65 para o Senado e deputados federais e estaduais. O Brasil precisa avançar rumo ao socialismo e a igualdade!

quarta-feira, setembro 29, 2010

Que Supremo é este que nós temos??


O Supremo não julgou Joaquim Roriz porque ele retirou sua candidatura e pôs no seu lugar sua mulher. Mas os outros "fichas sujas" continuam candidatos por causa desta decisão de nossa titubeante Suprema Corte. O STF deveria ouvir também o clamor das ruas e não só dos advogados togados que frequentam suas sessões!


Por seis votos a quatro os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram extinguir um recurso do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC), sem que o caso tivesse uma sentença proferida. Com isso, a validade da Ficha Limpa para as eleições de 2010 – um dos objetos do recurso – segue indefinida e uma resposta final para o tema só deve ser dada após as eleições.


O recurso foi considerado extinto pois o próprio Roriz desistiu de sua candidatura e enviou petição ao Supremo desistindo do recurso apresentado à Corte, que visava reverter decisão da Justiça Eleitoral que barrou sua candidatura ao governo de Brasília com base na Lei da Ficha Limpa.


O recurso de Roriz chegou a ter seu julgamento iniciado na semana passada, mas um empate de cinco a cinco foi registrado pela Corte. Na ocasião os ministros optaram por não proferir um resultado, e resolveram pensar numa solução para o caso antes de dar uma palavra final sobre o tema. Agora, com a desistência de Roriz, o caso como um todo ficou prejudicado.

Para atestar a validade e constitucionalidade da nova lei das inelegibilidades o STF terá de ser provocado por um novo recurso. Na Corte já há um pedido feito pelo candidato a deputado Estadual pelo Ceará, Francisco das Chagas Rodrigues Alves (PSB), que foi barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e recorreu da decisão ao Supremo.
Com informações do Portal IG

Como a Colombia e os EUA mataram comandante das FARC/EP


Comandante Jorge Briceño, um revolucionário assassinado

A morte do comandante Jorge Briceño, das Farc, foi apresentada pelo sistema midiático controlado pelo imperialismo como “grande vitória da democracia sobre o terrorismo” e festejada pelo presidente dos EUA e pela maioria dos governantes da União Europeia.
A mentira e a calúnia podem manipular a informação e enganar centenas de milhões de pessoas, mas não fazem História.

Por Miguel Urbano Rodrigues*
O comandante Jorge Briceño, nome de guerra de Victor Suarez, conhecido na Colômbia como Mono Jojoy – ‘homem branco’, no dialeto das tribos amazônicas da Região – foi um estrategista militar de prestígio continental e um revolucionário exemplar que dedicou a vida ao combate pela libertação do seu povo, oprimido pela oligarquia mais corrupta e sanguinária da América Latina.

A sua morte culminou uma operação de custo milionário em que participaram a Força Aérea, a Polícia, os serviços de inteligência, o Exército e a Marinha da Colômbia com a colaboração de Israel, da CIA e do Pentágono.

Segundo El País, de Espanha, e alguns jornais Colombianos, o crime começou a ser preparado cientificamente há quatro anos quando, numa bota de Mono Jojoy teria sido colocado um chip que permitia via satélite acompanhar por GPS a sua movimentação nas densas florestas dos Departamento do Meta e do Caquetá, praticamente controladas pelo Bloco Oriental das Forças Armadas Revolucionárias (Farc), por ele comandado.

O cerco dos acampamentos do comandante Briceño, nas Serranias de La Macarena, principiou no dia 21 de setembro. Segundo fontes oficiais, o bombardeamento das instalações, que abrangiam numerosas e profundas cavernas naturais nas escarpas da montanha, foi devastador. 20 aviões e 37 helicópteros lançaram, no dia 22, sobre uma área reduzida, 100 bombas num total de 50 toneladas.

No ataque foram utilizadas armas e tecnologia que os EUA somente fornecem a Israel e à Colômbia.

A intervenção posterior de forças terrestres da VII Brigada do Exército encontrou, segundo o governo de Juan Manuel Santos, forte resistência das Farc. Nos combates que ainda prosseguem na Região, o Exército reconheceu ter sofrido numerosas baixas, entre feridos e mortos.

Traição

Tal como ocorreu com a operação encenada cujo desfecho foi a mal chamada ‘libertação’ de Ingrid Bettencourt, a traição de alguns guerrilheiros está na origem do assassínio do Jorge Briceño. Sem ela, a localização do acampamento e do lugar exato onde se encontrava o comandante na hora do ataque, não teriam sido viáveis. Aliás, somente o segundo bombardeamento, realizado com bombas «inteligentes» de grande precisão, atingiu o objetivo: matar Jorge Briceño.

Mono Jojoy sofria de uma diabetes avançada. Por suportar mal as botas da guerrilha, usava umas ortopédicas, especiais. Segundo informações divulgadas em Bogotá, o responsável pela Intendência das Farc incumbido de comprar esse calçado teria entrado em contacto com os serviços de inteligência que introduziram o minúsculo chip numa dessas botas.
Cabe esclarecer que o Governo de Uribe – o anterior presidente – tinha criado um prêmio equivalente a dois milhões de euros para quem contribuísse para a «captura ou morte» do chefe guerrilheiro.

A fixação da data para a operação – intitulada pelo governo “Boas Vindas às Farc” e “Sodoma” pelas Forças Armadas – foi antecipada porque nas últimas semanas a organização guerrilheira, desmentindo a propaganda oficial que a apresentava como moribunda, retomara a iniciativa em múltiplas frentes, numa demonstração da sua vitalidade.

Em agosto e setembro, em ataques de surpresa e embocadas, nos Departamentos do Caquetá e do Meta, foram abatidos em combate 90 elementos do Exercito e da Polícia.
Simultaneamente, o Secretariado do Estado Maior Central das Farc reafirmava a sua disponibilidade para negociar com o novo governo uma solução para o conflito que levasse à paz desejada pelo povo colombiano e dirigia-se à Unasul, solicitando uma reunião em que pudesse expor e defender o seu projeto de uma verdadeira paz social para o Pais.

O presidente títere José Manuel Santos, com o aval de Washington, tomou então a decisão de montar o ataque à Serra de La Macarena cujo desfecho foi o assassínio do comandante Jorge Briceño e de um punhado dos seus camaradas.

Segundo “El Tiempo”, 4 traidores serão recompensados com dois milhões.

Os parabéns de Obama

Jorge Briceño é qualificado pelos media de Bogotá e dos EUA de assassino, terrorista feroz e narcotraficante. A linguagem costumeira para designar os dirigentes das FARC.

Essas calúnias e insultos estão desacreditados na América Latina. As forças progressistas do Continente e milhões de trabalhadores identificavam em Briceño um revolucionário de fibra, sabem que ele foi desde a juventude um comunista coerente. Ao oferecer um prêmio gigantesco pela sua cabeça, o governo de Uribe demonstrou o respeito que lhe inspirava a capacidade de Mono Jojoy como estrategista. Nas cordilheiras e nas selvas colombianas ele, combatendo, adquirira um prestígio quase lendário, emergindo como um símbolo da invencibilidade das FARC. Muitas vezes lhe anunciaram a morte para depois a desmentirem.
O general Padilla, quando comandante-chefe do Exército, dirigiu-lhe um apelo para que se rendesse, oferecendo-lhe garantias se o atendesse. Briceño, em resposta irônica, disse-lhe que uma organização revolucionária que lutava há quase quatro décadas somente deporia as armas quando o povo da Colômbia fosse libertado.

Em 2001, quando as Farc, na cidade de La Macarena, não longe da Serra do mesmo nome – libertaram unilateralmente cerca de 300 soldados e polícias capturados em combate, tive a oportunidade de conhecer e saudar Mono Jojoy. A troca de palavras foi breve porque ele era assediado por embaixadores ocidentais da Comissão Facilitadora da Paz então existente que admiravam o seu talento de estrategista. Recordo que nessa jornada o interrogaram sobre a proeza militar que fora a tomada da cidade de Mitú na fronteira da Venezuela numa ofensiva fulminante de Briceño que humilhou os generais colombianos. As Farc combatiam então em 60 Frentes. Vi um vídeo do acontecimento. O discurso que na época dirigiu à população, concentrada na praça principal da cidade, foi uma peça de oratória revolucionária divulgada inclusive por grandes jornais da América Latina.

Compreende-se o ódio da oligarquia colombiana ao estrategista das Farc.

Para o matar tiveram de mobilizar milhares de homens e dezenas de aeronaves e de gastar milhões para comprar a consciência de traidores. Agora exibem-lhe o cadáver como troféu.
O presidente dos EUA, numa atitude abjeta, saudou o seu colega colombiano pelo crime. Abraçou-o na Assembleia-geral da ONU, anunciou um aprofundamento da aliança com o regime fascista de Bogotá, e declarou, eufórico: "sublinho a liderança do presidente Santos e felicito-o porque ontem foi um grande dia para a Colômbia, em que as suas forças armadas realizaram um extraordinário trabalho (…) O presidente da Colômbia pode contar com todo o nosso apoio".

Essa a noção que o imperialismo tem da ética.

Mas Obama e Santos podem insultar o comandante Briceño, chamar-lhe bandido, assassino e terrorista que as suas calúnias não têm o poder de apagar a grandeza do guerrilheiro caído em combate.

Os nomes de Uribe, de Santos e dos generais que o assassinaram serão em breve esquecidos. Não o de Mono Jojoy, revolucionário e soldado da têmpera de Bolívar, Sucre, Artigas. Com o tempo subirão da terra pelas Américas estátuas do heróico comandante das FARC. Será recordado com admiração e orgulho pelas futuras gerações.

Nota: O comandante das Forças Armadas da Colômbia, general Edgar Cely, desmentiu as noticias segundo as quais os movimentos de Jorge Briceño eram há tempos acompanhados por GPS. As suas declarações devem porem ser recebidas com reservas, porque não coincidem em muitos pontos com a versão dos acontecimentos publicada por “El Tiempo”,propriedade da família do atual presidente da República, Juan Manuel Santos.

* Miguel Urbano Rodrigues é jornalista e escritor

Fonte: odiário.info